quinta-feira, 19 de novembro de 2009

BOM FUTEBOL Football Clube!




Passei a gostar de futebol, graças ao meu pai, que na época (1966) era também o “craque Gibirinha” do futebol amador de Niterói e ao Flamengo de Zico, Andrade, Adílio, Leandro & Cia.


Mesmo torcendo para aquele Flamengo “fácil de torcer”, fui ao Maracanã para assistir feras da bola como Mendonça do Botafogo, Pintinho, Rivelino e Paulo Cesar Cajú do Fluminense e Bráulio do América.


Sobre as Seleções, me empolgava ainda moleque mais a escalação do Brandão com o saudoso Geraldo,o jovem galinho de Quintino e o já consagrado Riva, do que ver Chicão barrando o Falcão na Copa de 78.
Me empolgava também, a despeito desta rivalidade escrota e babaca, ver o talento de um Ardiles e de um Mario Kempes, naquela mesma Copa.


Com o fim da “Era Zico” no Flamengo e na seleção brasileira e a proliferação dos meio-campistas arrastadores de bunda no chão escalados e respaldados através do “lazaronês” de Lazaroni à Autuori, percebi que mais do que Flamenguista, eu era um torcedor radical do “Bom Futebol Football Club”.

Seleção brasileira, não curto mais desde a Copa de 86.


Seleções argentinas vem sendo desde 94 a minha preferência exclusiva, por continuarem a valorizar sua escola de belo toque de bola em trocas curtas de passe e meio-campistas que sabem tratar a bola unindo simplicidade, entrega e arte.

Admiração diferenciada e especial pelo Estudiantes de La Plata e seu “futebol família” funntado na mística dos Verón, o que me remete sempre aos tempos de futebol amador de bairro e o desejo de seguir os bons “passos e passes” de um craque ao mesmo tempo, pai, referência e ídolo.


Termino o ano de 2009, destacando que valeu demais ver um Internacional de Porto Alegre, no primeiro semestre e este Fluminense que luta e encanta nos três últimos meses do ano.
Este “Fluminense do Cuca”, particularmente me agrada muito porque tem apostado em jovens revelações crias da base, como Dalton, Digão, Dieguinho, Alan e Maicon, que além de bom futebol tem demonstrado forte personalidade diante de um momento tão delicado para o clube, que luta para não perder o direito de continuar na primeira divisão nacional, em 2010.


Título,taça ou troféu é bom mesmo pra diretor de base, pra presidente que faz carreira política fora do clube e pra jogador que mira bons contratos no futebol internacional.


Eu gosto do futebol que da gosto de ver e não necessariamente, do futebol que muitas vezes os técnicos pegam “gosto”, por faze-los vencer.