domingo, 27 de dezembro de 2015

Argentina - Torneios de Verão - Janeiro de 2016

As pelejas amistosas (?) serão realizadas entre 12 e 31 de janeiro, valendo taça e com muita rivalidade em jogo. As sedes: Mar del Plata e Mendoza (Superclássico, em 30/01).

Os clubes que mais conquistaram canecos em torneios de verão* (1968/2015), foram:
Boca Juniors - 44 títulos
River Plate - 34 títulos
San Lorenzo - 21 títulos
Independiente - 17 títulos
Racing Club - 13 títulos
Estudiantes de La Plata - 9 títulos
*Uma tradição que começou em 1968, quando o Estudiantes LP de Osvaldo Zubeldía, escolheu as praias da costa atlântica argentina para realizar a sua pré-temporada. Em 1976 estes torneios não aconteceram.
 
Levantando uma pelota:
Esta tradição de pré-temporada possibilita aos times argentinos iniciarem suas principais competições do ano - destaque para Copa Libertadores - mais apurados no quesito competitividade do que, por exemplo, os clubes brasileiros?
 

Calendário 2016

12/01 (terça-feira, 22h10): San Lorenzo x Independiente - Copa Ciudad de Mar del Plata

14/01 (quinta-feira, 22h10): Racing x Estudiantes - Copa de Oro

16/01 (sábado, 22h10): San Lorenzo x Huracán - Copa Ciudad de Buenos Aires

18/01 (segunda-feira, 22h10): River Plate x Independiente - Copa Ciudad de Mar del Plata

20/01 (quarta-feira, 22h10): Boca Juniors x Racing - Copa de Oro

23/01 (sábado, 22h10) Superclássico: Boca Juniors x River Plate - Copa Luis Nofal (em Mar del Plata)

24/01 (domingo, 22h10): Aldosivi x Gimnasia LP - Copa Amistad

26/01 (terça-feira, 22h10): River Plate x San Lorenzo - Copa Ciudad de Mar del Plata

27/01 (quarta-feira, 22h10): Boca Juniors x Estudiantes LP - Copa de Oro

29/01 (sexta-feira, 22h10) Clássico de Avellaneda: Racing x Independiente - Copa Ciudad de Avellaneda

30/01 (sábado, 22h10) Superclássico: Boca Juniors x River Plate - Copa Luis Nofal (em Mendoza)

31/01 (domingo, 22h10) Clássico platense: Estudintes LP x Gimnasia LP - Copa Ciudad de La Plata


Fonte: Sites - AFA e Canchallena

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Lucas Pratto na U. Católica e no Vélez: Qual o grau de importância do atacante argentino na conquista de títulos?


Lucas Pratto sempre admitiu que não é um atacante acostumado a liderar la tabla de goleadores:

“Yo me considero muy importante para un equipo. No individualmente”. 



Universidad Católica e título nacional

2010


Lucas Pratto não tinha titularidade assegurada. A primeira partida em que começou entre os “onze iniciais” foi na 21 de um total de 34 rodadas.

Na arrancada milagrosa, quando La Católica tirou 7 pontos de vantagem do Colo-Colo nas últimas sete rodadas, o argentino Pratto marcou gols, mas nenhum que tenha sido tão decisivo, como por exemplo, o marcado por Eluchans, em cobrança de falta, aos 42 da etapa final, tento que deu a vitória sobre o Cobreloa, em peleja válida pela penúltima rodada do campeonato nacional daquele ano.

Os sete últimos jogos da Católica

Rodada 28: Ñublense 1-4 U.Católica (R.Gutiérrez 2, Martínez, Mirosevic) 

Rodada 29: U. Católica 2-1 La Serena (R.Gutiérrez, Mirosevic)
 
Rodada 30: San Felipe 1-3 U. Católica (Meneses, Mirosevic, R.Gutiérrez) 

Rodada 31: U.Católica 2-0 Huachipato (Ormeño, Bottinelli)
 
Rodada 32: U. Católica 4-2 U. de Chile (Bottinelli, Mirosevic 2, Pratto) 

Rodada 33: Cobreloa 2-3 U. Católica (Mirosevic, Pratto: gol que colocou time em vantagem, 2 a 1, mas empate do Cobreloa venho em seguida; e Eluchans: gol da vitória.
 
Rodada 34: U. Católica 5-0 Everton (Meneses 2, González, Gutiérrez, Vergara)



Vélez Sarsfield



 
2012

Torneio Inicial: O gol mais valioso marcado por Lucas Pratto foi na décima segunda rodada (total de 19), a vitória por 1 a 0 sobre o Racing Club. Na ocasião, o também atacante, Facundo Ferreyra foi o goleador velezano e artilheiro da competição com 13 gols, mesmo número de tentos do leproso Ignacio Scocco. Pratto assinalou 7 gols no Inicial 2012.

Importante destacar:

No torneio Inicial 2012 (03/08 – 09/12) – Lucas Pratto formou dupla de frente com Facundo Ferreyra, porém, foi mais segundo atacante (maior movimentação e buscando os lados do ataque) do que referência de área, papel exercido por Ferreyra.


2013

Na Superfinal - disputa do caneco da temporada 2012/2013 (apenas 1 jogo), Pratto decidiu!

Na decisão pelo título de campeão da temporada 2012/2013 do campeonato argentino da Primeira Divisão, o Vélez (campeão do Inicial 2012) enfrentou o Newell’s Old Boys (campeão do Final 2013). Vitória fortinera por 1 a 0, gol de Lucas Pratto, Vélez “Supercampeão”.

Confira o gol de Pratto:




Supercopa Argentina – Campeão da temporada 2012/2013 x Campeão da Copa Argentina 2012/2013 (apenas 1 jogo):

Vélez 1x0 Arsenal de Sarandí, gol de Héctor Canteros com assistência de Lucas Pratto.

Relembre o gol de Canteros com passe de Pratto:






2014


Competição em que o Vélez não conquistou título.

Torneio de Transição 2014 – Racing Club campeão!

Lucas Pratto foi o artilheiro do campeonato com 11 gols atuando em 17 dos 19 jogos, mesmo número de tentos assinalados por Maxi Rodriguez do NOB (17 de 19 jogos) e Silvio Romero do Lanús (atuou nos 19 jogos).

O Vélez Sarsfield terminou a competição em décimo primeiro lugar.


PS: Lucas Pratto foi eleito o melhor jogador do Vélez Sarsfield em 2013 e 2014, o que confirma sua importância para a equipe da V Azulada, mas de fato, no quesito: assinar gol decisivo (tento que vale caneco), o atual camisa 9 do Galo só cumpriu com o riscado apenas uma única vez. Duas vezes? O passe para o tento de Canteros diante do Arsenal entra nesta conta aí?

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Opinião - Minha Argentina para reta final da Copa América




Vejo os laterais cumprindo taticamente (tecnicamente o Casco daria + ao propósito de Martino) a função de abrir a defesa adversária ao buscarem o posicionamento bem aberto e adiantado, dentro da cancha rival, principalmente o Zabaleta. 

Um Zabaleta que está até arriscando mais tecnicamente (até passe de calcanhar, inclusive). Mas, além desta formação titular (Tata aponta e culpa a condição física de alguns) não estar conseguindo bancar durante os 90 minutos a proposta de encurtar o campo de jogo encurralando o adversário em seu campo defensivo e registrar até o apito final, esmagadora posse de bola, entendo que um Banega pode melhor contribuir para que o 433 do Tata se aproxime mais do 433 de Pepe. 


Lucas Biglia é ótimo recuperador de pelotas, tem bom passe e sabe chegar na frente com surpresa, mas o Banega, embora não contribua com a mesma eficiência sem a bola, sabe ditar o ritmo, cadenciar um jogo como poucos, além de possuir técnica suficiente para também desalinhar bloqueio defensivo adversário e ser um sócio mais efetivo para o Pastore, que está evoluindo cada vez na tarefa de conectar a saída de bola, o início das tramas, com os homens de frente, particularmente, no entendimento com Messi.

Como o estado físico de várias figuras da equipe não irá melhorar da noite para o dia, principalmente agora que a competição afunila com pelejas decisivas, eliminatórias, não seria prudente prescindir da regular e efetiva contribuição defensiva de Lucas Biglia na meia cancha. 

Uma ideia diferente de time para representar com maior eficácia o 433 do Tata, seria o recuo do Mascherano para a zaga central na vaga de Otamendi e a inclusão de Banega no meio-campo ao lado de Biglia e Pastore. 


O leproso Milton Casco (baixinho, 1.69 m) também deveria pintar entre os onze iniciais, mas diante da proposta de recuar para a zaga o Mascherano (1.74 m), o selecionado argentino ficaria muito vulnerável ao encarar a bola aérea contrária se prescindir do Rojo (1.89 m). A melhor opção para se usar o Casco diante deste contexto seria na lateral direita, mas Zabaleta (1.76 m) vem cumprindo melhor papel que o Rojo. Um dilema (?).


Como o Mascherano já vem recuando seu posicionamento se colocando entre a dupla de zaga durante a transição albiceleste, o seu recuo para a posição de zagueiro (como no Barça) não alteraria a proposta tática da equipe quando de posse da bola. Rojo guardaria um pouco mais o seu posicionamento defensivo (nunca será um Alba) e Di Maria daria conta (tem pulmão e conhecimento tático do riscado) de mais vezes cumprir a tarefa de aprofundar o jogo pelo setor esquerdo do campo contrário, o que não deixaria Messi sem parceiros criativos, pois o Banega estaria lá para também se conectar com El Flaco e com La Pulga.


domingo, 7 de junho de 2015

Prancheta e breve abordagem tática: Argentina 5x0 Bolívia

Na prancheta: O 433 argentino no primeiro tempo de partida:

Mais uma vez, encarando um amistoso como se fosse partida valendo três pontos, a seleção Argentina do técnico Tata Martino, organizada a partir de um 433 - com bastante projeção dos laterais, movimentação e inversão de posicionamento dos ponteiros e do meio-campista criativo Javier Pastore - atropelou a Bolívia de Pablo Escobar e Marcelo Moreno.

O cronômetro ainda marcava 10 minutos da segunda etapa e o escore já era de 5 a 0, três gols de Sergio Aguero e dois do capitão Ángel Di Maria. Resultado que saiu barato para o selecionado boliviano.

Roncaglia e Marcos Rojo se conectavam constantemente com os extremos, Lavezzi e Di Maria; Fernando Gago atuando como volante central e realizando um aprofundamento defensivo se alinhando a dupla de zaga Garay e Otamendi, para liberar o avanço dos laterais; Banega e Pastore acionando o trio de frente com passes curtos e longos; marcação pressão na saída de bola adversária, como no lance em que roubou bola após cobrança de lateral pelo lado direito da defesa boliviana e quase abriu o marcador com apenas 43 segundos de bola rolando. Flagramos um dinâmico 433 à la Newell’s Old Boys 2013, dirigido pelo próprio Gerardo Tata Martino.

No tento que abriu o placar, Pastore e Di Maria inverteram seus posicionamentos e foi o jogador do PSG que assinou assistência para o primeiro gol do jogador do Manchester United na peleja amistosa. No terceiro gol argentino, segundo de Aguero, Di Maria foi o responsável pela assistência, em passe efetuado pelo lado direito do ataque.

Pastore também foi quem deu passe para Aguero protagonizar uma bela jogada e assinalar o quarto tento da Argentina no jogo. O cordobés, El Lírico Javier Pastore, participou com destaque na jogada que culminou com penalidade máxima convertida por Di Maria, dando números finais ao placar em San Juan. Muito bom o desempenho da dobradinha, Banega e Pastore. Dor de cabeça para o maestro Tata quando puder contar com o Lucas Biglia. Optar por mais solidez defensiva escalando Biglia ou manter um Banega que vive ótimo momento no Sevilla e aporta mais criatividade na segunda metade da cancha a serviço dos homens de frente?

Em muitas tramas os laterais se projetavam ao mesmo tempo – sem brilhantismo - como em lance aos 26 do primeiro tempo, quando Rocanglia chegou à linha de fundo e fez inversão longa de bola buscando a penetração de Rojo pelo lado esquerdo da grande área rival. Aos 32 da fase inicial, a defesa albiceleste demonstrou qualidade na execução da transição com bola no chão, trocando passes, quando saiu jogando com bola de pé em pé, desde o arqueiro Romero, passando por Otamendi, Garay e Roncaglia.

“O único inconveniente do jogo pro Tata Martino é que ele não pôde testar a defesa, que em nenhum momento foi incomodada”. (Lédio Carmona, comentarista dos canais Sportv, ao analisar os primeiros 45 minutos)

Na zaga, Garay foi mais seguro e prudente que seu companheiro Nicolás Otamendi, que se complicou em três lances no mano a mano com Marcelo Moreno. Dois nas proximidades do grande círculo, quando levou cartão amarelo, e outro na beirada direita da defesa argentina, aos 11 do segundo tempo.
Detalhe: No segundo tempo, Tata Martino colocou Milton Casco na lateral direita, na vaga de Facundo Roncaglia. Sim, isso mesmo, mas o DT celeste y blanco não inventou nada. No Newell’s Old Boys que ainda contava com Leonel Vangioni na lateral esquerda, o versátil Casco atuava na lateral direita.
Fazendo a projeção referente à provável escalação desejada pelo técnico argentino para a Copa América do Chile: Messi substitui Lavezzi, Mascherano ocupará posto que ontem foi do xeneize Gago; Aguero larga na frente de Tevez e Higuaín por vaga no comando do ataque; Banega e Biglia disputam uma vaga (ou Tata vai com os dois?); e Javier Pastore indica conquistar cada vez mais um lugar no setor de meia cancha, atuando a frente de dois volantes (Mascherano e Biglia) ou pela meia esquerda, com, por exemplo, Banega na meia direita. 

sábado, 9 de maio de 2015

09 de maio: Parabéns, Carlinhos Violino




Foto: Acervo da Gazeta Press
Brasileirão de 1993, segunda fase, primeira rodada. Vanderlei Luxemburgo, técnico do Palmeiras e Carlinhos Violino, comandante técnico do Guarani de Campinas, flagrados no momento do tal cumprimento protocolar que antecede o apito inicial.


Luiz Carlos Nunes da Silva, o eterno Carlinhos Violino do Clube de Regatas do Flamengo, nasceu no dia 09 de maio de 1937*. 

O ex-atleta e técnico de consagradoras conquistas com o manto sagrado do rubro-negro carioca, deu aos torcedores do Guarani de Campinas, um precioso e inesquecível presente, no dia em que completou 59 anos de idade.

No comando técnico do Guarani de Campinas, Carlinhos conseguiu interromper uma invencibilidade do Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo (DT), Cafu, Djalminha, Rivaldo, Muller e Luizão, que já registrava 30 jogos sem contato com o gosto amargo de uma derrota. 
Foi a quinta vitória consecutiva do Bugre de Carlinhos Violino dentro daquele campeonato paulista. Entretanto, o treinador carioca deixou o Guarani logo após o histórico feito e retornou ao Rio de Janeiro para comemorar seu aniversário ao lado da família.



*Carlinhos nasceu no dia 09/05/1937, mas só foi registrado seis meses depois, em 19 de novembro.


Ficha da histórica partida:


Guarani 1 x 0 Palmeiras
Campeonato Paulista – 2o. Turno

Local: Brinco de Ouro da Princesa - Campinas-SP
Data: 09/05/1996 
Horário: 21h40
Árbitro: Sidrack Marinho dos Santos (SE). Assistentes: Rubens José Forte (SP) e Válter José dos Reis (SP).

Gol:  Sílvio, de cabeça, aos 40 minutos da primeira etapa, após cruzamento de Dinei, efetuado pelo lado esquerdo da grande área palmeirense.

Renda: R$ 171.705,00
Público: 14.327 pagantes
Cartão Vermelho: Gutemberg (Guarani), com 1 minuto de bola rolando no 2o. tempo.


Guarani: Paulo César; Índio II (Goiano), Renato Carioca, Paulão e Júlio César; Fernando, Valdeir, Fabinho e Gutemberg; Dinei (Fernandinho) e Sílvio (Lira). 
Técnico: Carlinhos Violino.

Palmeiras: Velloso; Cafu, Sandro, Cléber e Júnior (Elivelton); Galeano (Marco Osio), Flávio Conceição, Djalminha e Rivaldo; Müller e Luizão (Reinaldo). 
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.



Relembre momentos importantes da partida:


Naquele mesmo 09 de maio, o Flamengo de Joel Santana, Mancuso e Romário, perdeu de 3 a 2 para o Internacional, em Porto Alegre. Na peleja válida pela Copa do Brasil, a torcida do Mais Querido viu ser interrompida uma invencibilidade de 28 jogos. A última derrota - e o Apolinho WR era o técnico rubro-negro - havia sido os 2 a 0 aplicado pelos argentinos do Independiente de Avellaneda, em 29/11/1995, primeira partida da finalíssima da Supercopa dos Campeões da Libertadores da América.

As quatro vitórias daquele Guarani do técnico Carlinhos Violino, antes da exitosa jornada diante do Palmeiras, foram:

- 21/04: Portuguesa 0 x 1 Guarani.
- 27/04: Guarani 1 x 0 Corinthians.
- 01/05: Ferroviária 1 x 2 Guarani.
- 05/05: Guarani 2 x 1 Novorizontino.