terça-feira, 25 de maio de 2021

Rigoni - como pode atuar o novo reforço do SPFC

 

Rigoni no São Paulo FC

Por Renato Zanata Arnos, em 24/05/2021

 

Sobre o novo reforço do São Paulo Futebol Clube, o meia-atacante argentino, Emiliano Rigoni, 28 anos, deixo aqui breves observações.

 Eles compartilharam formações titulares naquele Independiente de Avellaneda treinado por Ariel Holan, em 2017, que atingiu seu máximo êxito ao conquistar em dezembro daquele ano o título de campeão da Copa Sul-americana derrotando o Flamengo na finalíssima. 

 

Acima, quarteto ofensivo do Rojo de Avellaneda no empate em 1x1 com o Lanús, em peleja válida pelo campeonato argentino.

 

A seguir, confira o golaço de Rigoni contra o Lanús:



No 4-2-3-1 do Diablo Rojo, Rigoni atuava A PARTIR  (não apenas!!) pelos lados da linha  de 3 e, Benítez,  por dentro. No C. A. I, Rigoni dava profundidade as tramas do Rey De Copas, ora pelos lado (incluindo amplitude, óbvio), ora por dentro, buscando jogo aproximado com o centroavante escalado por Holan. 

Neste vídeo, um exemplo (amplitude e profundidade do Rigoni). Triangulação entre Martín Benítez, o veterano Erviti e Rigoni, na vitória sobre o Alianza Lima (1x0, gol dele, "El Rayo") pela Copa Sul-americana 2017:


 Abaixo, confira gols de Rigoni, tanto no clássico contra o Racing Club (de canhota, em cobrança de falta), quanto diante do Patronato (velocidade, profundidade e categoria para tirar do goleiro, com a perna direita):







 Rigoni na seleção argentina de Sampaoli

 Em 2017, no transcorrer das eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, nas peleias contra Venezuela (1x1, num 3-4-3, com a 8, não foi a campo) e Peru (confira frames abaixo), o treinador albiceleste, Jorge Sampaoli, contou com Rigoni entre os convocados.



 Na partida contra o Peru (0x0), com a camisa 16, Rigoni entrou no retorno do intervalo de jogo na vaga de ninguém menos do que Ángel Di Maria. "El Rayo" também ocupou a beirada direita da cancha como seu posicionamento de referência. Uma atuação discreta, performance da maioria dos seus companheiros - exceto Messi - naquela noite em La Bombonera.

 

 Rigoni no 3-4-1-2/3-4-2-1 do SPFC de Hernán Crespo, onde, como?

 Sim, há possibilidade/compatibilidade de encaixe tático (posição, posicionamento e função) entre Martín Benítez e Rigoni. Portanto, além do cenário/contexto de jogo/adversário em que o técnico Crespo resolva optar por ou outro, podem ser escalados juntos e dividir a tarefa de ditar/inverter o jogo no campo contrário (trocação curta, bola longa, último passe).

E, o cordobés Emiliano Ariel Rigoni, também pode inverter posicionamento com os alas, Daniel Alves e Reinaldo durante o desenrolar das tramas ofensivas são-paulinas dentro do campo defensivo rival. 

(*) E, sim, dependendo da peleia, do adversário (com claro protagonismo, linhas altas e posse muito alta), até como ala.

 






 


 

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Flagrantes táticos do Sporting de Rúben Amorim, campeão nacional 2020/2021

Flagrante de um 3-1-6 dos Leões em organização ofensiva. Destaque para o "patrão do meio-campo", o camisola 6, João Palhinha, jogador do Sportig que certamente será o mais cobiçado na próxima janela de transferências. Porém, o técnico Rúben Amorim não abre mão dele para a disputa da UEFA Champions League 2021/2022.



 Por Renato Zanata Arnos

Sem a bola, a referência, um 3-4-3.

De posse do balão, um 3-1-4-2/3-1-3-3 no início das tramas/transições (*), chegando a um 3-1-6 (confira acima no campinho ilustrativo), em organização ofensiva (trocando passes curtos, a um ou dois toques) já dentro da intermediária contrária, com o Boavista empurrado todo pra trás, se defendendo num 5-3-2 (em organização defensiva, todos atrás da linha da bola no time de Jesualdo Ferreira).

(*) O qualificado meio-campista João Palhinha carimbando a pelota pra ditar o ritmo e os caminhos do jogo dos Leões, invertendo muito a bola de lado (inversões longas, precisas), buscando tirar proveito/acionar, os companheiros responsáveis por dar amplitude ao S.C.P, os alas, Pedro Porro, na direita, e, Nuno Mendes, na esquerda.

E, justamente, pelos flancos, se flagrava o ótimo jogo apoiado do Sporting, com triangulações fluindo entre as meias e as beiradas do campo, terminando em assistências que buscavam a grande área levando perigo ao arco rival. Pela direita, Pedro Porro (depois, João Pereira), João Mário e Pedro Gonçalves ou João Palhinha. Pela esquerda, Nuno Mendes, Nuno Santos, João Mário, ou Paulinho ou João Palhinha.

A profundidade foi construída na combinação entre os passes verticais/objetivos dos xarás, João Palhinha e João Mário, e o comportamento do trio de frente do quadro leonino de atacar - também apoiados pelos alas leoninos - a última linha defensiva do time dirigido por Jesualdo Ferreira, com seguidas projeções dentro ou pelos lados da grande área do Boavista Futebol Clube.

Por exemplo: O tento único do match, o gol do título, aos 35 minutos da primeira etapa, se deu em uma triangulação protagonizada por João Mário (pela meia esquerda), Nuno Santos, que se desloca do flanco esquerdo para ser acionado na linha lateral da grande área - amplitude e profundidade na trama sportinguista - e, dali, assina passe para a conclusão exitôsa de Paulinho ( na boca da pequena área).


No início de suas tramas ofensivas o Sporting foi flagrado num 3-1-3-3 que variava para um 3-1-4-2, com recuo, ora do Pedro Gonçalves (mais ele), ora do Nuno Santos, servindo como opção de passe aproximado para os meio-campistas centrais, João Palhinha e João Mário.



Logo acima, mais um flagra do 3-1-6 leonino em organização ofensiva, agora somado ao 5-3-2 dos Panteras de Jesualdo Ferreira. Frame extraído da transmissão do Fox Sports 2. 


O jovem e promissor técnico português, Rúben Amorim, 36 anos, que chegou ao S.C.P após destacado trabalho no S.C.Braga (equipes, B e principal), escalou 7 Leões de nacionalidade portuguesa (3 crias da base + 1 dos Juniores) na vitória sobre o Boavista.

Goleiro: Antonio Adán, 34 anos, espanhol.

Zagueiro aberto pela direita: Gonçalo Ignácio, 19 anos, português, cria da base.

Líbero: Sebastian Coates, 30 anos, uruguaio.

Primeiro homem de meio-campo: João Palhinha, 25 anos, português, chegou ao Sporting para jogar na categoria Juniores. Foi vice campeão europeu sub 20, em 2014.

Ala pela direita: Pedro Porro, 21 anos, espanhol, substituído aos 16 do primeiro tempo pelo veterano João Pereira, 37 anos, português.

Segundo meio-campista a partir da faixa central: João Mário, 28 anos, português, cria da base.

Ala pela esquerda: Nuno Mendes, 18 anos, português, cria da base.

Meia atacante pelo lado direito: Pedro Gonçalves, 22 anos, português.

Homem de referência no setor de ataque (Avançado): Paulinho, 28 anos, português, autor do gol do título.

Meia atacante pelo lado esquerdo: Nuno Santos, 26 anos, português.


Fontes:

Transmissão do Fox Sports 2, site dos diários, "A Bola" e "O Jogo" e, site oficial do Sporting Clube de Portugal.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

 

 Há 10 anos, em 14 de junho de 2010, minha homenagem a Diego Armando M a r a d o n a. Contexto: Dois dias após o debut do selecionado argentino na Copa do Mundo da África do Sul.

 


A fabulosa pulga e o sábio bruxo, por um Deus em xeque!

Por Renato Zanata Arnos


Num mundo
não muito distante geograficamente do nosso, mas isolado e rejeitado culturalmente por ignorância de muitos daqui, um Deus não conseguia mais interagir com a natureza sem ter suas ações questionadas.

Se naquele mundo havia sofrimento não era mais simplesmente porque ‘assim tinha que ser’.

Na dor por qualquer perda ou outra mazela cotidiana, o ônus da culpa passou a ser dividido com o criador. Por omissão ou exageros descabidos, aquele Deus perdeu a imunidade.

Para recuperar a integridade e a fé de todos em sua agora questionada onipresença, o soberano em xeque, sabiamente, para espanto de todos, escolheu uma pequenina pulga como mensageira de suas benesses. Porque não uma criatura grande e temida por todos, para mais rapidamente coagir os incrédulos e calar os seus desafetos? Diante do descrédito de proporções celestiais, encarnar o mais óbvio dos tiranos seria perpetuar o medo e não renovar a fé, o conforto e alegria que seus gestos outrora transmitiam através da beleza de suas criações.

A pulga escalada por Deus seria dotada de uma fantástica destreza e ao encantar o mundo, coberta de glórias, despertaria reações de todas as cores e credos.

Em mais uma habilidosa atitude diante de tamanha adversidade, aquela contestada divindade mostrou-se acima das falíveis e mesquinhas disputas de egos e conceitos. Nomeou um velho e até pouco tempo desacreditado bruxo como tutor da preciosa pulga, em sua missão de renovar a fé em um desacreditado Deus.

Aquele bom e velho bruxo que sabia bem o que era viver perseguido por olhares e preces desconfiadas reconstruiu sua reputação e revigorou sua magia. Passou a ser a referência terrena e o oráculo de exata sabedoria para, em nome de D10s, proteger a pequenina pulga, de fantásticas habilidades terrenas.

 

 

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Mais flagrantes táticos do meio-campista criativo, Lucas Paquetá


Seis frames extraídos da transmissão do canal Sportv, da peleja Flamengo 0 x 0 Ponte Preta, match válido pela Copa do Brasil 2018, partida de ida, no estádio Mário Filho, RJ.


Flagrantes estes, que denunciam (e, confirmam) o Flamengo dirigido por Maurício Barbieri, jovem e “moderno” (“resgaste”, por exemplo, dos anos 70 e 80) atuando a partir de um 433 , aplicando o 4141 quando os contextos dos jogos lhe permite aplica-lo nitidamente, dependendo se rivais optam/conseguem:

01: resposta rápida ou lenta quando roubam (induzem ou contam com o erro do rubro-negro carioca); 

02: contragolpes dos oponentes via bola longa ou na base da troca de passes rente ao palco do encontro;

03: projeção rival através da cobrança longa e vertical de arremessos laterais.


Lucas Paquetá:
Novamente, atuou como homem de criação, assim como Everton Ribeiro. E, fechando a trinca de meia cancha, o colombiano Gustavo Cuéllar, como meio-campista à frente da linha de zaga do Mais Querido.

Sobre o frame 06:
O qualificado e elegante futebol de outra ótima cria do celeiro gaveano, o meio-campista Jean Lucas, entrou no decorrer da segunda etapa e observou-se que ele passou a ter como referência de posicionamento a meia esquerda, na manutenção do 433 de Barbieri. Lucas Paquetá se posicionou a partir da meia direita e, seguidas vezes (com Fla de posse da bola) inverteu com Everton Ribeiro, que com a substituição de Geuvânio por Jean Lucas, passou a ocupar o lado direito do ataque rubro-negro.


PS: Relembrando o que já foi dito sobre o treinador Maurício Barbieri - Um jovem DT (36 anos) estudioso – comparado ao Fernando – que prioriza treinos de intensidade (simular pelejas) e dinamismo – rapidez, verticalidade, o “recebe, ajeita e passa” – preparando o time para por em prática nos certames: a posse de bola através de transição com pelota rente ao chão, de pé em pé, com participação do goleiro e compactação com pelo menos três homens aproximados (formando triângulo) para protagonizarem as tramas ofensivas.


Frame 01


 Frame 02


 Frame 03


 Frame 04



Frame 05



 Frame 06



quinta-feira, 10 de maio de 2018

Lucas Paquetá - Post 01



A seguir, flagrantes táticos do 4-3-3 (4-1-4-1) deste Flamengo de Maurício Barbieri e da movimentação do meio-campista criativo Lucas Paquetá na vitoriosa peleja contra o Internacional de Porto Alegre, válida pelo Brasileirão 2018, e realizada no Maracanã, em 06 de maio.
*Frames extraídos da transmissão do canal SPORTV
















sábado, 21 de abril de 2018

Breve resenha sobre o Atlético Paranaense de Fernando Diniz

Fernando Diniz :
"[...] existe uma visão um pouco errada do meu trabalho, de que preciso de muito tempo para colocar meu estilo de jogo em uma equipe... Eu consigo colocar meu padrão de jogo com facilidade em pouco tempo [...]" 
( Istoé, em 14/10/2017)


O Furacão parte de um 3-4-3 (ver frames) capitaneado em sua transição ofensiva pela dupla de meio-campistas centrais - Lucho González e Camacho - buscando o protagonismo na posse do balão. 

Sem a bola, um 5-2-3, que pode variar para o 5-4-1 (ver frames)


O camiseta 3 e o camisa 15 buscam acionar os alas (no máximo 2 toques na bola - ajeita e passa) ; também se infiltram para tramar no campo contrário junto ao Guilherme, que inverte posicionamento e função com um deles; ou estes recuam (revezam) se enfiando entre 2 dos beques da linha defensiva composta por 3 homens para comandarem a saída de bola (bastante treinada, exercitada, porque busca ser limpa, pelo chão, com aproximação e toque) se apresentando para inicia-la a partir da sua meia lua. Diniz treina suas equipes para que elas desenvolvam um jogo - com e sem a bola - compactado em todos os trechos do terreno.


Guilherme também inverte posicionamento e função com Pablo, como no segundo gol do CAP na peleja que registrou o placar de 2x2 , eliminando o SPFC no Morumbi, na última quinta-feira, 19/04/18. 
*(confira resenha da citada partida após as 8 primeiras imagens).


Abaixo, 2 campinhos táticos e frames (com devidas observações) extraídos da transmissão do SPORTV de Atlético Paranaense 3x0 Newell's Old Boys, na Arena da Baixada, em match válido pela Copa Sul-Americana:












Mais flagrantes táticos do muito bem treinado Atlético Paranaense dirigido por Fernando Diniz.
Frames da transmissão FOX SPORTS de SPFC 2x2 CAP, peleja válida pela Copa do Brasil.


Novamente, um Furacão dinâmico (jogadores invertem posicionamento e função) que dá gosto ver jogar - valoriza "pés bons" para ditar o ritmo do jogo e também é competitivo quando não tem o controle da pelota.


Mais uma vez, observamos o 3-4-3 (3-6-1 ? pode ser) como desenho tático de referência (com posse do couro) e o 5-2-3 que pode variar pro 5-4-1 (quando atacado).
No tocante ao dinamismo, relacionamos o recuo de Guilherme para tramar próximo ao Camacho e a Lucho González (ou estes se projetam e dão opção de passe curto ao camisa 17 Rubro-Negro).

No mesmo quesito (dinamismo tático), vale destacar a inversão de posicionamento entre os camisas 8 e 20, com Rossetto recuando e ocupando beirada direita da cancha, enquanto o chileno sai pra dar o bote nas proximidades do círculo central.










Pelo segunda rodada do Brasileirão 2018, no empate em 0 a 0 com ótimo Grêmio de Renato Gaúcho, destaco 4 frames que denunciam a boa compactação defensiva dos 2 escretes, mais da movimentação/inversão de posicionamento dos rubro-negros de Diniz e o início da marcação do Furacão, que também começa lá na frente, inclusive (ver último frame), com seus 10 homens de linha invadindo o campo defensivo do time gaúcho:
*Frames extraídos da transmissão do SPORTV.














sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Breve perfil do meio-campista uruguaio Camilo Mayada





MEIO-CAMPISTA URUGUAIO, EX-DANÚBIO (2 títulos nacionais entre 2013 e 2014). Próximo de completar 26 anos (08/02), Mayada é CONHECIDO DE GALLARDO da PASSAGEM DO TREINADOR ARGENTINO PELO NACIONAL DE MONTEVIDÉU. Chegou ao River Plate em 2015, indicado pelo treinador millonário. Mayada registra passagens pela seleção uruguaia sub 20: Sul-americano 2011, no Peru (9 jogos/1 gol) e Mundial sub 20 2011, na Colômbia (3 jogos);  e pela seleção principal, com Óscar Tabarez: 4 amistosos em 2014 e 1 jogo, em 2015, pelas eliminatórias da Copa de 2018.

Mayada foi eleito o melhor jogador da temporada 2013/2014 na "Fútbol x 100", tradicional votação promovida pelo jornal El Observador, que conta com a participação de 100 jornalistas uruguaios.

No River de Gallardo, Camilo Mayada já atuou IMPROVISADO NA LATERAL DIREITA OU NA ESQUERDA, POSIÇÃO EM QUE JÁ HAVIA ATUADO ANOS ATRÁS NO URUGUAI, mas (!!!!), o PRÓPRIO MAYADA É CATEGÓRICO:  “Naturalmente sou meio-campista pela direita, mas também atuei como volante central (“segundo volante” no chamado “doble 5”), e com Marcelo (Gallardo), atuei muito como lateral, porém, pelos lados (faixa entre a meia e beirada da cancha) me sinto mais cômodo.

REFORÇANDO!!!

No River Plate, onde não conseguiu se firmar entre os onze iniciais, Mayada também atuou na lateral direita (viu vídeos de Gabriel Mercado para entender melhor da posição), mas assinala que rende melhor atuando como meio-campista pelas duas beiradas do campo, principalmente pela direita, como por exemplo, na segunda linha de 4 de um 442, na linha de 3 de um 4231, ou ainda, como "ponteiro" em um 4-3-3. No Danúbio, também foi produtivo caindo pelo flanco esquerdo e buscando a diagonal para bater em gol ou servir aos companheiros que o acompanhavam pela faixa central.  Neste posto (a partir da beirada da cancha), Mayada pode imprimir velocidade, profundidade, apostar no 1x1, e também, buscando armar tramas. Características que o fizeram se destacar no Danúbio.

Campinhos táticos - Destacando que o próprio Mayada considera os lados da cancha como as regiões de referência/preferência para que ele se sinta mais cômodo e, consequentemente, possa exibir o máximo de suas virtudes técnicas e táticas, abaixo seguem dois exemplos de posicionamento do uruguaio, dentro do 4-4-2 e do 4-2-3-1: