sábado, 21 de abril de 2018

Breve resenha sobre o Atlético Paranaense de Fernando Diniz

Fernando Diniz :
"[...] existe uma visão um pouco errada do meu trabalho, de que preciso de muito tempo para colocar meu estilo de jogo em uma equipe... Eu consigo colocar meu padrão de jogo com facilidade em pouco tempo [...]" 
( Istoé, em 14/10/2017)


O Furacão parte de um 3-4-3 (ver frames) capitaneado em sua transição ofensiva pela dupla de meio-campistas centrais - Lucho González e Camacho - buscando o protagonismo na posse do balão. 

Sem a bola, um 5-2-3, que pode variar para o 5-4-1 (ver frames)


O camiseta 3 e o camisa 15 buscam acionar os alas (no máximo 2 toques na bola - ajeita e passa) ; também se infiltram para tramar no campo contrário junto ao Guilherme, que inverte posicionamento e função com um deles; ou estes recuam (revezam) se enfiando entre 2 dos beques da linha defensiva composta por 3 homens para comandarem a saída de bola (bastante treinada, exercitada, porque busca ser limpa, pelo chão, com aproximação e toque) se apresentando para inicia-la a partir da sua meia lua. Diniz treina suas equipes para que elas desenvolvam um jogo - com e sem a bola - compactado em todos os trechos do terreno.


Guilherme também inverte posicionamento e função com Pablo, como no segundo gol do CAP na peleja que registrou o placar de 2x2 , eliminando o SPFC no Morumbi, na última quinta-feira, 19/04/18. 
*(confira resenha da citada partida após as 8 primeiras imagens).


Abaixo, 2 campinhos táticos e frames (com devidas observações) extraídos da transmissão do SPORTV de Atlético Paranaense 3x0 Newell's Old Boys, na Arena da Baixada, em match válido pela Copa Sul-Americana:












Mais flagrantes táticos do muito bem treinado Atlético Paranaense dirigido por Fernando Diniz.
Frames da transmissão FOX SPORTS de SPFC 2x2 CAP, peleja válida pela Copa do Brasil.


Novamente, um Furacão dinâmico (jogadores invertem posicionamento e função) que dá gosto ver jogar - valoriza "pés bons" para ditar o ritmo do jogo e também é competitivo quando não tem o controle da pelota.


Mais uma vez, observamos o 3-4-3 (3-6-1 ? pode ser) como desenho tático de referência (com posse do couro) e o 5-2-3 que pode variar pro 5-4-1 (quando atacado).
No tocante ao dinamismo, relacionamos o recuo de Guilherme para tramar próximo ao Camacho e a Lucho González (ou estes se projetam e dão opção de passe curto ao camisa 17 Rubro-Negro).

No mesmo quesito (dinamismo tático), vale destacar a inversão de posicionamento entre os camisas 8 e 20, com Rossetto recuando e ocupando beirada direita da cancha, enquanto o chileno sai pra dar o bote nas proximidades do círculo central.










Pelo segunda rodada do Brasileirão 2018, no empate em 0 a 0 com ótimo Grêmio de Renato Gaúcho, destaco 4 frames que denunciam a boa compactação defensiva dos 2 escretes, mais da movimentação/inversão de posicionamento dos rubro-negros de Diniz e o início da marcação do Furacão, que também começa lá na frente, inclusive (ver último frame), com seus 10 homens de linha invadindo o campo defensivo do time gaúcho:
*Frames extraídos da transmissão do SPORTV.














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