segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Maneira escura e ignorante de avacalhar a arte do futebol


Por Eduardo Berodia
 
 
 
No futebol atual, sem sombra de duvidas, Messi “é o cara”.
Resulta até enfadonho explicar, e enumerar, as razões  que levam o menino argentino do Barcelona a ser considerado o melhor jogador do mundo nas ultimas três temporadas. E tem tudo para sacramentar uma quarta consagração.
Hoje, para aqueles que consideram o futebol como alguma coisa a ser medida na régua, a disputa é para saber se Messi é melhor do que o Pelé. Boa e inútil pergunta. Pelé e Messi não merecem serem rebaixados a esse tipo de debate.
Essa duvida, quase implacável,  condena outros talentos automaticamente a um terceiro lugar, meio que como castigo. E nesse  terceiro lugar, ou terceiro plano, estão nada mais  e nada menos que Diego Armando Maradona, Zico, Sócrates, Garrincha, Gerson... .
Faço agora uma provocação. Quem é melhor? Jorge Luiz Borges ou Jorge Amado? Julio Cortázar ou Machado de Assis? Gabriel García Márquez ou Graciliano Ramos?
Candido Portinari ou Benito Quinquela Martín? Steven Spielberg ou Francis Ford Coppola? Brian de Palma ou Martin Sorcese? Robert de Niro ou Al Pacino?
Como se faz para medir a grandeza de um jogador de futebol? Zico ficaria aleijado dessa disputa? E Sócrates? E Falcão? E Garrincha? E Nilton Santos? E Mario Kempes?
E Platiní?. E Zidane?
Confesso que me debrucei nessa questão por sentir que reunia condições  para esclarecer essa disputa. Afinal, assisti Pelé jogar inúmeras vezes na TV e uma única vez ao vivo no estádio do Club Atlético Huracán em 1974, em Buenos Aires, em um amistoso para comemorar a “faixa” de campeão que o Huracan tinha conquistado brilhantemente em 1973, e que o Santos carimbou com um 4 x 1. O gol de Pelé foi antológico.
Como se não bastasse, assisti inúmeras vezes ao vivo o jovem Maradona na sua época de Argentinos Juniors e posteriormente do Boca Juniors, antes de ser transferido para o Barcelona. Na sua passagem pelo Napoli, os jogos eram transmitidos pela  TV sempre aos domingos no final da manhã . Posteriormente, já morando no Brasil, cansei de ver o Maradona do Nápoli ser elogiado com entusiasmo pelo Luciano do Vale e pelo Silvio Luiz nas transmissões da Band nos domingos pela manhã.
Porém, essa experiência me pareceu insuficiente.
 Hoje assisto religiosamente os jogos do Barcelona e sinto enorme prazer em ver a Messi, Xavi e Iniesta. E não entendo como pode ser  possível condenar a um segundo plano o futebol de Cristiano Ronaldo, de Di Maria, de Ibraimovic, de Falcão Garcia, de Drogba.
Para finalizar, acredito que a obsessiva  busca pela transformação do futebol num grid de Formula 1 é completamente sem propósito. É negar a beleza, é negar a plasticidade, é querer comparar o Uirapuru de Tarsila de Amaral com a Gioconda. Para qué?, se é muito melhor desfrutar da beleza de todos eles. 
Para qué deixar de sentir prazer diante de um quadro de Goya? Ou de Rafael Sanzio? Ou de Boticelli? Ou de Velazquez? Com que propósito vamos desmerecer Euclides da Cunha em comparação com Spencer? Por que iríamos desmerecer Vinicius de Moraes ao comparar com Astor Piazzolla? Qual é o propósito? Negar a arte?
Futebol é arte, é plasticidade, é genialidade, é talento. Sejam louvados todos aqueles que contribuem para enaltecer a arte do futebol.
Estabelecer um número “1” para negar todos os outros, me parece uma maneira escura e ignorante de avacalhar a arte do futebol.
Eduardo Berodia, 53 anos, argentino, médico, estudioso do futebol portenho, e torcedor do Club Atlético Huracán.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Lançamento do livro, "Sarriá 82 - O que faltou ao futebol-arte?"



Mesmo não conquistando o título, o Brasil disputou no mundial da Espanha em 1982, uma das suas melhores Copas. Sem dúvida, encantando muito mais do que nos títulos de 1994 e 2002. Era uma geração de craques jamais superada de lá pra cá. Sua base era formada por craques do calibre de Falcão, Zico, Sócrates, Cerezo, Leandro, Júnior e Éder. E, mesmo assim, o time perdeu. Porém, da mesma forma que o próprio Brasil de Zizinho, em 1950; da Hungria de Puskas, em 1954; e da Holanda de Cruyff, em 1974, o time brasileiro ficou guardado no coração pelos amantes do futebol-arte. Nessa obra, o leitor poderá entender melhor, depois de 30 anos, porque isso aconteceu. Renato Zanata e Gustavo Roman mergulharam fundo nessa história para resgatar um dos momentos mais gloriosos do futebol brasileiro. Pois se o Brasil não foi campeão, azar da Copa do Mundo!


Lançamento  do livro "Sarriá 82" -  Duas datas:

Dia 02 de julho, a partir das 19 horas, na livraria Travessa do Shopping Leblon.
Endereço: Av. Afrânio de Melo Franco, 290 Leblon - Rio de Janeiro
Contato: (21) 2430-5122
 
Dia 03 de julho, a partir das 18 horas, na livraria Travessa do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil).
Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 - Centro - Rio de Janeiro. Contato: (21) 3808-2020

Entre 02 de Abril de 1980 e 05 de julho de 1982, Telê Santana dirigiu a seleção brasileira em 37 partidas oficiais e uma não oficial. Deste total de 38 jogos, o Brasil venceu 29, empatou 6 e perdeu apenas 3.
Assistimos 25 dessas 38 partidas e mais 21 tapes da seleção brasileira na Era Claudio Coutinho para que pudéssemos analisar de forma mais abrangente o rendimento dentro do escrete canarinho de jogadores como Zico, Cerezo, Batista, Oscar, Sócrates, Falcão, Júnior e Éder. No total, revisamos 46 jogos, sendo que alguns deles mais de uma vez. Portanto, não há espaço aqui para ‘achismos’.

O Brasil de 82, excepcional com a bola nos pés, podia ter apresentado ainda mais qualidade em suas tramas ofensivas e, sem a bola, ter minimizado riscos, se Telê tivesse mantido o 4-3-3 pré-Copa do mundo e, a partir dele, mudado o posicionamento de Sócrates e escalado Batista e Paulo Isidoro, dois nomes que melhor equilibrariam taticamente aquele diferenciado escrete canarinho. Pois, mais do que os onze titulares que formaram uma fantástica seleção brasileira, Telê teve à sua disposição uma geração sustentada por vários outros jogadores não menos excelentes.


“O Brasil não ganhou a Copa disputada na Espanha, mas entrou na história. Como húngaros de 1954 e holandeses de 1974, os "canarinhos" de 1982 serão, pela eternidade, considerados superiores à maioria dos que levantaram o troféu. Mas por que perderam? O que explica os 2 a 3 protagonizados por Paolo Rossi?

Em busca de explicações para o que houve em 1982, Renato Zanata Arnos e Gustavo do Amaral Roman assistiram a 25 dos 38 cotejos protagonizados por aquela seleção. Analisaram taticamente o time e suas variações. Conversaram com jogadores e colheram depoimentos reveladores dos integrantes daquela equipe inesquecível.

Nas próximas páginas, você entenderá porque a seleção de Telê estava longe da perfeição. Conhecerá seus defeitos, vulnerabilidades, pontos fracos explorados pela Itália em 1982. E perceberá isso não apenas graças às análises dos autores, mas também pelas palavras dos atletas. Sim, se pudessem voltar lá, eles fariam diferente. Eu também.”

(Mauro Cezar Pereira, comentarista dos canais ESPN e da rádio Estadão-ESPN, além de colunista do jornal Marca Brasil, viu todos os jogos da Copa do Mundo de 1982)



“Qual é o enigma da Tragédia do Sarriá? Quanto mais informações chegam, menos conclusões tiramos. O ótimo livro dos amigos Gustavo Roman e Renato Zanata Arnos é a esperança diante desse mantra interrogativo. Roman, sobrenome de craque argentino, e Zanata, referência a um clássico apoiador brasileiro nos anos 70, estão dispostos a desmistificar esses fantasmas. Roman estuda jornalismo. Zanata é professor de História. Ambos amam o futebol. E se transportaram para os anos Pré-Mundial-82 e até a Copa da Espanha para tirar todas as nossas dúvidas. Viram e reviram os jogos. Entrevistaram personagens e testemunhas. Entraram dentro da história. Eu aposto nessa viagem, como sempre apostei no mega-time de Telê Santana.”

(Lédio Carmona, comentarista dos canais SPORTV)


“Brasileiro é arrogante que só ele e faz piada da prepotência argentina... Típico de quem se acha e, por tabela, se perde. No futebol, então, achamos que “nós vencemos o planeta” ou “nós perdemos para nós mesmos”. Não adianta falar que do outro lado havia Dino Zoff, dos maiores entre os goleiros. Um Gentile que não honrava o nome. Um líbero estupendo como Scirea. Um lateral excelente como Cabrini. Um meia elegante como Antognoni. Um ponta que foi o melhor da Copa como Bruno Conti. Um artilheiro e craque do torneio que desencantou no 5 de julho de 1982 como Paolo Rossi. Uma camisa forte como a azzurra.

O Brasil perdeu para ele mesmo! É assim que nos referimos à tragédia de Sarriá. É assim que quase sempre deixamos de vencer campeonatos. Exatamente por não entende que pode haver uma arma como o Rossi de 1982. Gênios como o Maradona de 1990 ou o Cruyff de 1974. Para não falar do Zinedine de 1998 e o Zidane de 2006.”

(Mauro Beting, 45, jornalista esportivo, é “filho adotivo” de futebol de Telê Santana, e um dos milhões de órfãos do Sarriá)



Entrevistados:

Zico, Júnior, Leandro, Oscar Bernardi, Batista, Paulo Isidoro, Adílio, e os jornalistas, Mauro Beting, Mario Marra, André Rocha e Ariel Judas.
Os autores

Gustavo do Amaral Roman tem 36 anos, estuda jornalismo e é um dos maiores colecionadores de jogos de futebol do mundo. Colabora com Mauro Beting em seus livros e blogs, já tendo participado de vários programas de Tv e rádio, como o Loucos por Futebol, e o Beting e Beting. Sempre foi apaixonado por futebol. Administra dois blogs. O www.futebolpitacos.blogspot.com, onde fala de futebol atual, e o http://www.futebolacervo.blogspot.com/ , onde fala da história do futebol.
Renato Zanata Arnos, niteroiense, 45 anos, formado em História, ex-comentarista da TV Esporte Interativo, administra em parceria com o jornalista e irmão, Wagner Bordin, o blog Futebol Argentino no portal Globoesporte.com, e também elabora análises táticas para o blog do jornalista Mauro Cezar Pereira, comentarista dos canais ESPN.


Sarriá 82 - O que faltou ao futebol-arte?

Coordenação editorial - Paschoal Ambrósio Filho e Roberto Sander
Preparação de originais - Adriana Giglio
Revisão - Dayse Tavares
Projeto gráfico e diagramação - Adriana Giglio
Capa - Julio Galhardo
Maquinária Editora
Rua Olegarinha, 47 – Grajaú
Rio de Janeiro, RJ – 20560-200
contato@maquinariaeditora.com.br

http://www.maquinariaeditora.com.br

terça-feira, 15 de maio de 2012

Flagrantes táticos da La U na histórica classificação para as quartas de final da Libertadores 2012

La U 6x0 Deportivo Quito (10/05/12)
Jogo da volta válido pelas oitavas de final da Copa Libertadores 2012
Estádio Nacional Julio Martír (Santiago / Chile)

A equipe chilena comandada pelo DT argentino, Jorge Sampaoli, se apresentou taticamente a partir de um 3-1-3-3. Confira:

*Paulo Cezar Magalhaes é volante, mas compôs linha de 3 na zaga chilena ao lado de Rojas e Mena

A La U também variou sem a bola para o 3-4-3 e 4-3-3, com o volante Marcelo Díaz aprofundando o seu posicionamento defensivo para compor uma linha de 4 a frente do goleiro Johnny Herrera. A equipe chilena marcou pressão, ora com 6, ora com 7 jogadores pressionando o adversário dentro da intermediária oposta.

De posse da bola a Universidad de Chile apresentou o 3-3-4 e até o 2-3-5 no primeiro tempo de partida quando construiu o placar de 3 a 0, com 8 jogadores protagonizando seguidas linhas de passe no campo defensivo do Deportivo Quito.
No 3-3-4, Díaz aprofundava seu posicionamento se colocando entre Rojas e Magalhaes, liberando Eugenio Mena para o apoio. Independentemente do posicionamento que ocupou, Marcelo Díaz foi o principal articulador da transição ofensiva da La U.
Vale ressaltar que Matías Rodríguez foi mais volante do que lateral ou ala, pois trabalhou mais por dentro, tendo como referência a meia direita.
O meia argentino Gustavo Lorenzetti, aniversariante do dia, atuou como um "falso nove" e foi o responsável por duas belas assistências à Junior Fernandes, autor dos 2 primeiros gols da partida.

Na segunda etapa o camisa 23 e volante, Sebastian Martínez entrou no lugar do também volante, Guillermo Marino. Como Martínez atuou na zaga e não na meia cancha, o 4-3-3 passou a ser o desenho tático de referência da La U. Esta opção tática adotada pelo DT Sampaoli possibilitou um aumento das projeções ofensivas por dentro do volante central Marcelo Díaz e do camisa 14 Magalhaes pela beirada direita do gramado. 
Ao retornar do intervalo com 3 gols na frente, a La U diminuiu a pressão na saída de bola equatoriana, recuou as suas linhas e passou a investir mais (não apenas) nos contragolpes.

Confira o campinho tático da Universidad de Chile no segundo tempo, quando ainda marcou mais 3 gols:

* Sebastian Martínez é volante, mas atuou formando dupla de zaga com o capitão José Rojas

Confira os 6 gols da La U:
Detalhe - No terceiro gol da Universidad de Chile, marcado por Marcelo Díaz, os 10 homens de linha da equipe chilena ocupavam o campo defensivo do Deportivo Quito

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Campanha do Lanús na conquista do torneio Apertura 2007

Conteúdo extraído do blog "Futebol Argentino" no portal, Globoesporte.com
Confira aqui, o post na íntegra, incluindo diagrama tático do Lanús campeão do Apertura 2007, e os melhores lances e gols da vitoriosa campanha granate!

Confira toda a campanha e os jogadores que fizeram parte do elenco Granate no primeiro título de primeira divisão conquistado pelo Lanús em seus 97 anos de história:


Torneio Apertura 2007

1 rodada
Independiente 5x3 Lanús (gols granate: Lautaro Acosta, Sebastián Salomón e Adrián Peralta).

2 rodada
Lanús 1x1 Huracán (gol granate: Diego Valeri).

3 rodada
Colón Santa Fé 2x1 Lanús (gol granate: José Sand (P) ).

4 rodada
Lanús 2x1 Olímpo (gols granate: José Sand (P) e Santiago Biglieri).

5 rodada
Banfield 1x2 Lanús (gols granate: José Sand (2) )

6 rodada
Lanús 2x0 Gimnasia Jujuy (gols granate: Marcos Aguirre e Diego Valeri (P) ).

7 rodada
Newell's 0x0 Lanús

8 rodada
Lanús 4x3 San Lorenzo (gols granate: José Sand (P), Diego Valeri, Lautaro Acosta e Agustín Pelletieri).

9 rodada
River Plate 3x1 Lanús (gol granate: José Sand).

10 rodada
Lanús 1x0 Estudiantes (gol granate: Roberto Jiménez).

11 rodada
Racing Club 1x1 Lanús (gol granate: José Sand)

12 rodada
Lanús 2x1 Vélez Sarsfield (gols granate: José Sand).

13 rodada
Arsenal de Sarandí 0x1 Lanús (gol granate: José Sand).

14 rodada
Lanús 2x0 San Martín SJ (gols granate: Diego Valeri e Sebastián Blanco).

15 rodada
Lanús 2x1 Tigre (gols granate: José Sand (P) e Matías Fritzler).

16 rodada
Rosário Central 1x4 Lanús (gols granate: Sebastián Blanco, Walter Ribonetto, José Sand e Diego Valeri).

17 rodada
Lanús 0x0 Argentinos Juniors 

18 rodada
 Boca Juniors 1x1 Lanús (gol granate: José Sand).

19 rodada

Lanús 4x0 Gimnasia La Plata (gols granate: José Sand (2), Diego Valeri e Nelson Benítez).

Total: 38 pts; 11 vitórias; 5 empates; 3 derrotas; 34 gols a favor e 21 contra, em 19 partidas.

Titulares e suplentes do Lanús, campeão do torneio Apertura 2007

Fonte: Fotobaires.com

Goleadores do Lanús no Apertura 2007:

José Sand - 15 gols (5 de pênalti)

Diego Valeri - 6 gols (1 de pênalti)

Lautaro Acosta - 2 gols

Sebastián Blanco - 2 gols

Marcos Aguirre - 1 gol

Santiago Biglieri - 1 gol

Nelson Benítez - 1 gol

Matías Fritzler - 1 gol

Roberto Jiménez - 1 gol

Agustín Pelletieri - 1 gol

Adrián Peralta - 1 gol

Walter Ribonetto - 1 gol

Sebastián Salomón - 1 gol

Ordem dos jogadores que atuaram no maior número de partidas dentro do Apertura 2007:
Carlos Bossio - 19 jogos

Walter Ribonetto - 18 jogos (uma expulsão)

Rodolfo Graieb - 16 jogos (uma expulsão)

Agustín Pelletieri - 16 jogos

Diego Valeri - 16 jogos (uma expulsão)

Maxi Velázquez - 16 jogos

Marcos Aguirre - 14 jogos

José Sand  - 15 jogos (uma expulsão)

Lautaro Acosta - 14 jogos (uma expulsão)

Matías Fritzler - 12 jogos 

Santiago Biglieri - 11 jogos

Sebastián Salomón - 11 jogos

Adrián Peralta - 10 jogos

Jadson Viera - 10 jogos (zagueiro com passagem pelo Vasco da Gama)

Roberto Jiménez - 9 jogos

Nelson Benítez - 9 jogos

Sebastián Blanco - 9 jogos

Leonardo Sigali  - 8 jogos (duas expulsões)

Diego González - 8 jogos

Santiago Hoyos - 8 jogos

Diego Manicero - 4 jogos

Carlos Quintana - 3 jogos

Diego Lagos - 2 jogos

Eduardo Ledesma - 2 jogos

Carlos Arce - 1 jogo

Emir Faccioli - 1 jogo


O plantel do Lanús que conquistou o título de campeão do Torneo Apertura de 2007:

Goleiros: Carlos Bossio, Claudio Flores, Fabián Moyano e Agustín Marchesín.

Defensores: Rodolfo Graieb, Walter Ribonetto, Santiago Hoyos, Maximiliano Velázquez, Leonardo Sigali, Carlos Quintana, Carlos Arce, Jadson Viera, Emir Faccioli e Nélson Benítez.

Meio campistas: Diego Valeri, Agustín Pelletieri, Matías Fritzler, Sebastián Blanco, Marcos Aguirre, Adrián Peralta, Eduardo Ledesma, Sebastián Salomón, Leandro Benítez e Diego González.

Atacantes: José Sand, Lautaro Acosta, Diego Lagos, Santiago Biglieri, Diego Manicero, Germán Cano, Roberto Jiménez, Nicolás Ramírez e Roberto Dovetta.

Técnico: Ramón Cabrero, 64 anos, espanhol, que aos 4 anos de idade foi morar na Argentina.
Cabrero atuou como meio campista em clubes como, Newell's Old Boys, Lanús, e Atlético de Madrid. Como treinador, seu último clube foi o Atlético Nacional da Colômbia, entre 2009 e 2010.

Auxiliar técnico: Luís Zubeldía.

Preparadores físicos: Pablo Sánchez e José Romero.

Médicos: Donato Villani e Juan Manuel Olivera.

Fonte: Site Espndeportes

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Seleção uruguaia de futebol nos Jogos Olímpicos, Londres 2012

Jogadores de alguns clubes uruguaios, com idade e qualidade técnica para integrarem o elenco que disputará os Jogos Olímpicos de Londres, sob o comando do técnico Óscar Tabárez:



Nacional

Abero (21 anos), Rolín (23), Torres (20), Calzada (21), Rafa García (23), Píriz (21), Santiago Romero (21), Matías Vecino (20), Gonzalo Bueno (19) e Viudez (22).

Peñarol

 Gelpi (20), Albín (23), Alejandro González (23), MacEachen (19), Cristóforo (18), Guichón (20), Santiago Silva (21), Siles (18) e ainda, os sub 17, San Martín, Jim Varela e Álvarez.

Danubio

Salvador Ichazo (19), Sebastián Píriz (22), Camilo Mayada (22), Matías Guzmán (23), Avilés (20) e Luis Martínez (22).

Defensor Sporting

Ramón Arias (20), Federico Platero (22), Diego Rodríguez (23), Brian Aleman (23), Diego Rolan (19), Maximiliano Callorda (22) e Gustavo Alles (22).

River Plate

Rodrigo Cabrera (22) e Gabriel Leyes (22).


Cerro Largo

Martín Campaña (23 anos).

Cerro

Matías Cubero (17), Luis Machado (20), Gonzalo Mastriani (19) e Guillermo De los Santos (20).

Liverpool

Rodrigo Aguirre (17 anos), Carlos Núñez (19) e Nicolás Royón (21).

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Provável Once Caldas para a primeira partida contra o Internacional

Segundo o jornalista Ramón Andrés Salazar Vallejo, do diário colombiano “El Tiempo”, o Once Caldas do DT Pompilio Paez, deverá se apresentar taticamente a partir do 4-3-3. Sem a bola dará muita atenção aos lados da sua intermediária defensiva, e de posse da pelota, irá priorizar tramas de contragolpes, explorando bastante as beiradas do campo defensivo Colorado.

Porém, Ramón Vallejo ressalta que o treinador Pompilio Paez costuma guardar surpresas táticas para os seus adversários, já que nem sempre o que ele declara nas entrevistas que antecedem importantes jogos de sua equipe, realmente se confirmam quando a bola começa a rolar (Confira no diagrama tático).

O técnico Pompilio Paez está debutando em competições internacionais, comandando um Once Caldas que perdeu para esta temporada jogadores como, Dayro Moreno, Alexis Henriquez, Elkin Calle e Alexander Mejía. O time colombiano conta para este início de 2012, com os experientes goleiros, Juan Carlos Henao, e Luis Enrique Martínez, e ainda, com os retornos dos paraguaios, Jorge Daniel Núñez e Guillermo Beltrán.

Provável formação do Once Caldas: Luis 'Neco' Martínez; Jamell Ramos, Diego Amaya, Emmanuel Acosta e Mauricio Casierra; Harrison Henao, Mario González e Avimeled Rivas; Jorge Daniel Núñez, John Freddy Pajoy e Guillermo Beltrán (ou Jéfferson Cuero).
DT.: Pompilio Paez

Obs: O Paraguaio, Jorge Daniel Nuñez, apresenta um quadro febril, e ainda passará por uma avaliação final do médico Carlos Alberto Osório, para que seu nome possa ser confirmado entre “los Once de Manizales”, que encaram o Internacional de Porto Alegre hoje à noite, a partir das 22 horas, no estádio Beira-Rio. Como opção para o posto de Jorge Nuñez, o Once Caldas contratou para esta temporada, o meia-atacante, Anthony Tapia, jogador de 24 anos, que apresenta habilidade em jogadas de velocidade, e possui qualidade nos arremates de fora da área.
Diagrama tático ilustrativo baseado no histórico tático recente dos jogadores citados como prováveis titulares para o confronto de logo mais contra o Internacional de Porto Alegre:



O defensor Diego Amaya pode atuar como líbero (O DT Paez também aplica a linha de 3 zagueiros), zagueiro central ou quarto zagueiro. Na lateral direita, recém chegado do Olímpia paraguaio, teremos o experiente Jamell Ramos (30 anos), com passagem pela seleção colombiana sub 20 no Sulamericano disputado no Equador em 2001. A frente da linha de 4 defensores, deveremos ter (também em linha) os volantes, Mario González, Harrison Henao e Avimeled Rivas. Avimeled Rivas tem passagem recente pelo Boyacá Chicó, e chegou ao Once Caldas com a incumbência de substituir Alexander Mejía, volante que agora defenderá as cores do Atlético Nacional.
O paraguaio Jorge Daniel Nuñez, posicionado a frente do citado trio de volantes, será o responsável pela armação de jogadas, por dar o toque criativo nas tramas de contragolpes do Once Caldas, fazendo com que a bola chegue aos dois homens de frente, John Freddy Pajoy e o seu parceiro de ataque que poderá ser o também paraguaio, Guillermo Beltrán, que se posiciona mais por dentro, ou Jéfferson Cuero, que costuma buscar os lados da grande área rival.

O diagrama tático acima parte de um 4-4-2 (4-3-1-2) baseado também, na opção do DT Pompilio Paez, em escalar o centroavante Guillermo Beltrán. Caso a escolha seja por Jefferson Cuero, poderemos ter então, o 4-3-3 indicado pelo jornalista Ramón Andrés Salazar Vallejo, com Jorge Daniel Nuñez atuando (ou Tapia) como um “falso nove”, chegando de trás e se posicionando pelo miolo da zaga Colorada, com Pajoy e Cuero pelos flancos, abrindo a defesa do time brasileiro, e dificultando os avanços dos laterais do Inter.

sábado, 21 de janeiro de 2012

O que escrevi em agosto de 2009, sobre o Camacho e a base do Flamengo

Escrito em 08 de agosto de 2009
Sofisma: Argumento aparente (não conclusivo) que serve ao propósito seja de induzir outrem a erro, seja de ganhar a qualquer preço uma contenda ou discussão.

Vocês conhecem o SOFlaSMA ?

Não?

O neologismo em questão, nada mais é do uma referência ao discurso sofismático propagado por vários jogadores e pela atual direção do Flamengo.

O técnico Andrade, o Adriano Imperador e o goleiro Bruno, ao comentaram ontem, quase em coro, que não se pode culpar os jogadores jovens oriundos da base do clube pelas últimas derrotas do time no brasileirão, na verdade, eles levantaram a suspeita sobre os garotos e desviaram o “foco” dos verdadeiros culpados pelo rendimento ruim do time no Brasileirão.

Ronaldo Angelim não tem jogado nem de perto o que jogava ano passado.

Pode ser devido ao preparo físico pós-sério problema de lesão que ele teve no início deste ano, não?

O Bruno (goleiro), apesar de jovem (não é cria da base), é um dos mais experientes deste elenco, e têm falhado constantemente.

O Adriano nos 2 últimos jogos perdeu inúmeras oportunidades de gol que não costuma perder.

O garoto Camacho em 2 lances: 1 lançamento preciso para o Emerson (Sheik) contra o Grêmio e outro lançamento ontem, para o Adriano, ambos mal aproveitados pelos experientes atacantes, fez mais (só por estes lances) que o Fierro, em todos os jogos em que o chileno entrou. Fato!!

O menino Jorbison, mesmo nervoso em outros jogos, ontem no lançamento preciso para o gol do Emerson, fez mais do que os balões sem direção do atabalhoado Everton (que não é da base do Flamengo).

O Lenon, no mínimo sabe tratar a bola melhor do que o Willians, que “rouba a bola” e a devolve em seguida para o adversário.

O Bruno Paulo estava entrando bem nas partidas em que foi escalado, tanto pelo Cuca, quanto agora pelo Andrade.

Vejo como única exceção daqueles garotos criados na gávea, o Fabrício, que tem vacilado na saída de bola, e protagonizado seguidas pixotadas.

O Flamengo tem histórico em se tratando de exigir demais das suas revelações e agüentar o futebol horroroso de outros contratados.

Foi assim com Marcelinho Carioca, Djalminha, Andrezinho e o próprio Adriano Imperador, que era constantemente vaiado pela torcida quando subiu para os profissionais. A diretoria se desfez dele na época em que Zagallo era o treinador.

O Renan Oliveira do Atlético Mineiro perdeu pênalti contra o Palmeiras e ontem, teve outra oportunidade de atuar. Participou diretamente dos 2 gols do Galo contra o Avaí.

No Santos, o Ganso e o Neymar já tiveram altos e baixos, mas seguem lá, tendo suas oportunidades e amadurecendo aos poucos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Porque o Botafogo é meu candidato aos títulos do Carioca e da Copa do Brasil, em 2012

Notícias da pré-temporada do alvinegro carioca destacam que o time dirigido por Oswaldo de Oliveira irá a campo com Jefferson, melhor goleiro do país em 2011; uma dupla de zaga que se não é a dos sonhos do torcedor é melhor, por exemplo, do que as zagas de Flamengo e Fluminense; com os bons laterais, Lucas e Marcio Azevedo (Não é Cortês mas não deve nada aos outros do Rio); e organizado taticamente no 4-2-3-1.


Até aí, quase nenhuma novidade com relação ao Botafogo de Caio Jr.

Porém, se naquele Botafogo de Caio Jr. a linha de três "meias" incluía o atacante Herrera, agora, com Oswaldo de Oliveira, deveremos ter o meia Andrézinho na vaga do argentino.

Quando Caio Jr. optava por barrar Herrera ou Elkeson para escalar o meia Felipe Menezes, o Botafogo perdia velocidade, mobilidade, e verticalidade no setor de ataque, características estas que sustentaram o time em seu melhor momento no campeonato brasileiro de 2011. Felipe Menezes foi lento, previsível, apático sem a bola, e menos criativo que o diferenciado Elkeson.

Com a chegada do bom meia Andrézinho, o "novo 4-2-3-1 alvinegro" poderá manter a velocidade, a mobilidade, e a verticalidade, e ainda, ganhará em maior criatividade e visão de jogo dentro do campo defensivo adversário. Andrézinho deverá dar mais velocidade a bola nas transições ofensivas do Botafogo do que tínhamos com o Felipe Menezes. Se ambos os meias podem agilizar jogadas com passes longos, Andrézinho é mais ágil e vertical que Menezes, em se tratando de projeções ofensivas com a bola dominada, ou servindo os companheiros com toques de primeira.

Andrézinho poderá manter o time veloz (toques de prima para dar velocidade a bola), e vertical pelo lado direito como fazia Herrera (ou inverter posicionamento com Elkeson), agregando mais criatividade e agilidade na transição ofensiva da equipe, do que vinha fazendo o meia Felipe Menezes. Sem a bola, Andrézinho pode não superar a gana e a entrega do argentino Herrera no combate mais aproximado ao adversário de posse da bola, porém, é um jogador muito mais voluntarioso neste quesito do que Felipe Menezes.

Deveremos ter um Botafogo sustentado taticamente por um 4-2-3-1 que além de manter a velocidade e a envolvente movimentação dos 4 homens de frente, características estas que fizeram com que muita gente apostasse no alvinegro carioca como um dos clubes que conseguiria ao final do campeonato, ao menos em uma vaga na Libertadores 2012, também agregará:

1 - mais criatividade e visão de jogo na criação de tramas ofensivas, sobrecarregando menos o ótimo volante Renato na armação de jogadas;

2 - uma maior qualidade nos lances de bola parada com melhor aproveitamento do time nos tiros livres diretos e/ou em dois lances;

3 - qualidade as tabelas e triangulações dentro da intermediária oposta e ao chamado “último passe” (mais “limpo”, menos “na dividida”) para o artilheiro Loco Abreu.

Diagrama tático ilustrativo do provável 4-2-3-1 alvinegro para o campeonato Carioca e a Copa do Brasil, em 2012:

Destaque para a manutenção em alto nível, da saída de bola e organização de meia cancha com o volante/meia, Renato, e perfil técnico e tático do trio, Maicosuel, Elkeson e Andrézinho para qualificar tramas e inversões de posicionamento no setor de ataque do Botafogo.

Confira post sobre o Botafogo de Caio Jr. e Felipe Menezes

Relembre post sobre o melhor momento do Botafogo dentro do Brasileirão 2011