terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Porque o Botafogo é meu candidato aos títulos do Carioca e da Copa do Brasil, em 2012

Notícias da pré-temporada do alvinegro carioca destacam que o time dirigido por Oswaldo de Oliveira irá a campo com Jefferson, melhor goleiro do país em 2011; uma dupla de zaga que se não é a dos sonhos do torcedor é melhor, por exemplo, do que as zagas de Flamengo e Fluminense; com os bons laterais, Lucas e Marcio Azevedo (Não é Cortês mas não deve nada aos outros do Rio); e organizado taticamente no 4-2-3-1.


Até aí, quase nenhuma novidade com relação ao Botafogo de Caio Jr.

Porém, se naquele Botafogo de Caio Jr. a linha de três "meias" incluía o atacante Herrera, agora, com Oswaldo de Oliveira, deveremos ter o meia Andrézinho na vaga do argentino.

Quando Caio Jr. optava por barrar Herrera ou Elkeson para escalar o meia Felipe Menezes, o Botafogo perdia velocidade, mobilidade, e verticalidade no setor de ataque, características estas que sustentaram o time em seu melhor momento no campeonato brasileiro de 2011. Felipe Menezes foi lento, previsível, apático sem a bola, e menos criativo que o diferenciado Elkeson.

Com a chegada do bom meia Andrézinho, o "novo 4-2-3-1 alvinegro" poderá manter a velocidade, a mobilidade, e a verticalidade, e ainda, ganhará em maior criatividade e visão de jogo dentro do campo defensivo adversário. Andrézinho deverá dar mais velocidade a bola nas transições ofensivas do Botafogo do que tínhamos com o Felipe Menezes. Se ambos os meias podem agilizar jogadas com passes longos, Andrézinho é mais ágil e vertical que Menezes, em se tratando de projeções ofensivas com a bola dominada, ou servindo os companheiros com toques de primeira.

Andrézinho poderá manter o time veloz (toques de prima para dar velocidade a bola), e vertical pelo lado direito como fazia Herrera (ou inverter posicionamento com Elkeson), agregando mais criatividade e agilidade na transição ofensiva da equipe, do que vinha fazendo o meia Felipe Menezes. Sem a bola, Andrézinho pode não superar a gana e a entrega do argentino Herrera no combate mais aproximado ao adversário de posse da bola, porém, é um jogador muito mais voluntarioso neste quesito do que Felipe Menezes.

Deveremos ter um Botafogo sustentado taticamente por um 4-2-3-1 que além de manter a velocidade e a envolvente movimentação dos 4 homens de frente, características estas que fizeram com que muita gente apostasse no alvinegro carioca como um dos clubes que conseguiria ao final do campeonato, ao menos em uma vaga na Libertadores 2012, também agregará:

1 - mais criatividade e visão de jogo na criação de tramas ofensivas, sobrecarregando menos o ótimo volante Renato na armação de jogadas;

2 - uma maior qualidade nos lances de bola parada com melhor aproveitamento do time nos tiros livres diretos e/ou em dois lances;

3 - qualidade as tabelas e triangulações dentro da intermediária oposta e ao chamado “último passe” (mais “limpo”, menos “na dividida”) para o artilheiro Loco Abreu.

Diagrama tático ilustrativo do provável 4-2-3-1 alvinegro para o campeonato Carioca e a Copa do Brasil, em 2012:

Destaque para a manutenção em alto nível, da saída de bola e organização de meia cancha com o volante/meia, Renato, e perfil técnico e tático do trio, Maicosuel, Elkeson e Andrézinho para qualificar tramas e inversões de posicionamento no setor de ataque do Botafogo.

Confira post sobre o Botafogo de Caio Jr. e Felipe Menezes

Relembre post sobre o melhor momento do Botafogo dentro do Brasileirão 2011

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