Sobre o novo
reforço do São Paulo Futebol Clube, o meia-atacante argentino, Emiliano Rigoni,
28 anos, deixo aqui breves observações.
Eles
compartilharam formações titulares naquele Independiente de Avellaneda treinado
por Ariel Holan, em 2017, que atingiu seu máximo êxito ao conquistar em
dezembro daquele ano o título de campeão da Copa Sul-americana derrotando o
Flamengo na finalíssima.
Acima, quarteto ofensivo do Rojo de Avellaneda no
empate em 1x1 com o Lanús, em peleja válida pelo campeonato argentino.
A seguir, confira o golaço de Rigoni contra o
Lanús:
No 4-2-3-1 do
Diablo Rojo, Rigoni atuava A PARTIR (não apenas!!) pelos lados da
linha de 3 e, Benítez, por dentro. No C. A. I, Rigoni dava
profundidade as tramas do Rey De Copas, ora pelos lado (incluindo amplitude,
óbvio), ora por dentro, buscando jogo aproximado com o centroavante escalado
por Holan.
Neste vídeo, um exemplo (amplitude e profundidade do Rigoni). Triangulação entre Martín Benítez, o veterano Erviti e Rigoni, na vitória sobre o Alianza Lima (1x0, gol dele, "El Rayo") pela Copa Sul-americana 2017:
Abaixo, confira
gols de Rigoni, tanto no clássico contra o Racing Club (de canhota, em cobrança de
falta), quanto diante do Patronato (velocidade, profundidade e categoria para tirar
do goleiro, com a perna direita):
Rigoni na seleção argentina de Sampaoli
Em 2017, no
transcorrer das eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, nas peleias
contra Venezuela (1x1, num 3-4-3, com a 8, não foi a campo) e Peru (confira
frames abaixo), o treinador albiceleste, Jorge Sampaoli, contou com Rigoni entre
os convocados.
Na partida contra
o Peru (0x0), com a camisa 16, Rigoni entrou no retorno do intervalo de jogo na
vaga de ninguém menos do que Ángel Di Maria. "El Rayo" também ocupou a beirada
direita da cancha como seu posicionamento de referência. Uma atuação discreta, performance da maioria dos seus companheiros - exceto Messi - naquela noite em La Bombonera.
Rigoni no 3-4-1-2/3-4-2-1 do SPFC de Hernán Crespo, onde, como?
Sim, há
possibilidade/compatibilidade de encaixe tático (posição, posicionamento e
função) entre Martín Benítez e Rigoni. Portanto, além do cenário/contexto de
jogo/adversário em que o técnico Crespo resolva optar por ou outro, podem ser
escalados juntos e dividir a tarefa de ditar/inverter o jogo no campo contrário
(trocação curta, bola longa, último passe).
E, o cordobés Emiliano
Ariel Rigoni, também pode inverter posicionamento com os alas, Daniel Alves e
Reinaldo durante o desenrolar das tramas ofensivas são-paulinas dentro do campo
defensivo rival.
(*) E, sim, dependendo da peleia, do adversário (com claro protagonismo, linhas altas e posse muito alta), até como ala.
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