Seis frames extraídos da transmissão do canal Sportv, da peleja Flamengo 0 x 0 Ponte Preta, match válido pela Copa do Brasil 2018, partida de ida, no estádio Mário Filho, RJ.
Flagrantes estes, que denunciam (e, confirmam) o Flamengo dirigido por
Maurício Barbieri, jovem e “moderno” (“resgaste”, por exemplo, dos anos 70 e 80)
atuando a partir de um 433 , aplicando o 4141 quando os contextos dos jogos lhe
permite aplica-lo nitidamente, dependendo se rivais optam/conseguem:
01: resposta rápida ou lenta quando roubam (induzem
ou contam com o erro do rubro-negro carioca);
02: contragolpes dos oponentes via bola longa ou na
base da troca de passes rente ao palco do encontro;
03: projeção rival através da cobrança longa e
vertical de arremessos laterais.
Lucas
Paquetá:
Novamente, atuou como homem de criação, assim como
Everton Ribeiro. E, fechando a trinca de meia cancha, o colombiano Gustavo
Cuéllar, como meio-campista à frente da linha de zaga do Mais Querido.
Sobre o
frame 06:
O qualificado e elegante futebol de outra ótima
cria do celeiro gaveano, o meio-campista Jean Lucas, entrou no decorrer da
segunda etapa e observou-se que ele passou a ter como referência de
posicionamento a meia esquerda, na manutenção do 433 de Barbieri. Lucas Paquetá
se posicionou a partir da meia direita e, seguidas vezes (com Fla de posse da
bola) inverteu com Everton Ribeiro, que com a substituição de Geuvânio por Jean
Lucas, passou a ocupar o lado direito do ataque rubro-negro.
PS:
Relembrando o que já foi dito sobre o treinador Maurício Barbieri - Um
jovem DT (36 anos) estudioso – comparado ao Fernando – que prioriza treinos de
intensidade (simular pelejas) e dinamismo – rapidez, verticalidade, o “recebe,
ajeita e passa” – preparando o time para por em prática nos certames: a posse
de bola através de transição com pelota rente ao chão, de pé em pé, com
participação do goleiro e compactação com pelo menos três homens aproximados
(formando triângulo) para protagonizarem as tramas ofensivas.