terça-feira, 21 de maio de 2013

Por Petrick Moreno - Análise tática do Tijuana



Taticamente o Xolos joga no 4-4-2 (sem bola), quando com a posse da mesma, Fidel (O Neymar equatoriano) migra da linha de meias para ser um autêntico atacante pelo lado esquerdo, nesse momento nota-se um 4-3-3.
A bola parada do Tijuana é algo notável, aliás, característica dos trabalhos de El Turco. Escanteios, faltas e até laterais, são uma arma interessante dessa equipe.
Individualmente falando a equipe tem bons jogadores, Saucedo (goleiro, boa colocação), Gandolfi (zagueiro com grande senso de cobertura), Castillo (lateral esquerdo), Joe Corona (meia direita rápido e bastante inteligente), Arce (o "10", cérebro, armador, organizador de jogadas, o homem que pensa o jogo no Xolos), Fidel (meia/atacante pelo lado esquerdo, muito habilidoso e rápido), Duvier (atacante pelo lado direito, forte fisicamente, muito ousado, porém pouco inteligente), Moreno (centroavante com boa presença de área) e Pellerano (volante com grande poder de marcação (responsável pela estabilidade defensiva do meio campo) e excelente qualidade de finalização de média e longa distância).
O lado mais forte do Xolos é sem dúvida o esquerdo (ofensivamente falando), Fidel e Castillo se entendem muito bem por esse setor.
Sobre a provável escalação, acredito que não vá fugir muito da equipe que enfrentou o Palmeiras. Moreno foi baixa no último jogo, mas acredito que ele jogue. Caso não jogue, ou Duvier será deslocado para a função do argentino, ou Olsina ou R. Enríquez farão a função de "9" da equipe.



Petrick Moreno é comentarista no programa Balaio e especialista em futebol mexicano.

 
 


Observações do blog:

No período em que dirigiu o Independiente de Avellaneda e conquistou a Copa Sulamericana 2010, o técnico Antonio Mohamed já priorizava muito as jogadas de bola parada (escanteios, e faltas laterais), através de tramas em “dois lances”, com a participação de um jogador no primeiro pau, buscando a outro companheiro no segundo pau.


O campinho tático acima indica o 3-3-3-1/3-3-1-3 aplicado pelo técnico Cuca ao enfrentar o 4-4-2 (duas linhas de 4 e dois atacantes de área) do Arsenal de Sarandi nos 5 a 2 que o Galo aplicou na equipe argentina, em partida válida pela segunda rodada da fase de grupos.


Mascote do Tijuana: Os xolos são uma raça canina pré-colombiana natural da Mesoamérica podendo a sua presença ser datada há mais de 3.500 anos. Acredita-se que algumas culturas os mantinham como bichos de estimação e aquecedores de leito, animais sagrados e mesmo como animais de corte. Na mitologia dos aztecas os xolos eram considerados sagrados, pois acreditava-se que tinham a capacidade de conduzir seus mestres no mundo dos espíritos.
 

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