Atlético Mineiro 3x0 Cruzeiro
Domingo, 12 de maio de 2013
Primeiro jogo válido pela decisão do título Estadual de 2013Flagrante tático do 4-2-1-3 alvinegro visualizado quando o Galo recuperava o couro
Se sem a bola o Galo foi flagrado no 4-1-4-1, no próprio 4-2-3-1(sistema de referência), e no 4-2-1-3 (4-3-3, se preferir), sendo este último, o desenho tático protagonista quando a equipe alvinegra recuperava a pelota.
Ronaldinho Gaúcho menos, mas principalmente Bernard, Tardelli e Jô invertem constantemente de posicionamento com um dinamismo absurdo, que não nos permite usar nossas terminologias do ofício com intuito de delimitir e definir previamente as tarefas desenvolvidas na cancha por cada um destes integrantes do quarteto fantástico alvinegro,quando nos atrevemos a analisar taticamente este Atlético Mineiro cada vez maisForte e Encantador. Ou seja, quando, por exemplo, identificamos o 4-2-3-1, flagramos também que nem sempre são os mesmos nomes a ocupar a linha de três ou o comando do ataque. E ao ver o Tardelli recuando para ocupar a beirada direita do campo, ao mesmo tempo em que o Marcos Rocha se projeta por dentro, pelo mesmo setor, como se fora um meia, não tem jeito, o bloqueio defensivo adversário acabará sucumbindo, mais cedo ou mais tarde, ao dinamismo tático implementado pelo técnico Cuca e aos talentos individuais que o treinador ousou escalar na sua equipe.
Diferente, portanto, de um
Cruzeiro que se apresentou a partir de um 4-2-3-1 mais óbvio, mais pragmático,
com seu sistema tático de referência refém na segunda metade da cancha da
previsibilidade dos movimentos do quarteto, Dagoberto, Diego Souza, Everton
Ribeiro e Borges. Daí a facilidade encontrada pelo improvisado Gilberto Silva
(o volante atuou como zagueiro) e pelo capitão Réver para fazerem uma clara
leitura tática dos movimentos executados pelo centroavante Borges.
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