sábado, 22 de novembro de 2008

"La Brujita Verón" o "camisa 8 de D11os"







Juan Sebastián Verón, o "camisa 8" de Deus ( D11OS).
Chamado na argentina de "La Brujita Verón".
Verón é filho do ex-jogador e craque do Estudiantes de la plata da década de 60, tri-campeão da Libertadores da América, Juan "La Bruja" Verón.
Juan Sebastián Verón, é um fiel exemplar de um meio-campista da "camisa 8"(apesar de vestir a camisa 11 no Estudiantes, provavelmente uma homenagem ao seu pai, ex-ponta esquerda do clube).
Sempre aliou uma inteligente e apurada visão de jogo com grande habilidade para armar jogadas com passes e lançamentos precisos, tanto na Seleção Argentina, por onde atuou nas copas de 98 e 2002, quanto pelos vários times em que se destacou como, Boca Juniors, Sampdoria, Parma, Lazio, Manchester United, Chelsea, Inter de Milão e novamente Estudiantes de La Plata, para onde retornou em 2006, conquistou de forma fantástica um título nacional numa vitória histórica contra o Boca Juniors dentro da La Bombonera ("Apertura 2006" ) e acaba de ser o maestro do Estudiantes, colocando o seu clube na final da copa sulamericana de 2008.


Verón tem sido sondado por clubes brasileiros para a temporada 2009

Verón, atualmente com 33 anos, tem representado um sonho de consumo para alguns times brasileiros, que visam reforços de alto nível para a temporada 2009.
O Santos é um dos clubes brasileiros interessados no futebol de Juan Sebastián Verón e , segundo o próprio jogador, o time da Vila Belmiro, já lhe fez até uma sondagem.
Verón, entretanto, disse que uma transferência para o Brasil neste momento é muito difícil, já que ficou muito tempo fora de seu país e ainda tem contrato com o Estudiantes de La Plata.
- Estou muito bem na Argentina agora. Teve o contato sim, mas agora é difícil. Estou feliz aqui e tenho contrato com o clube - confirmou Verón.
Outros clubes como o São Paulo e o Sport clube recife, também demosntraram interesse por "La Brujita Verón".
O tricolor paulista vê no experiente jogador argentino um substituto em potencial para uma possível saída de Hernanes na próxima "janela européia" e o time pernambucano começa a pensar no projeto de montar uma grande equipe para encarar a Libertadores 2009.
"Quando enfrentamos a seleção Argentina na Copa de 98, sabia que mais do que me preocupar com Ortega e Batistuta, teria que não deixar o Verón jogar. Conseguimos isso até os 43 minutos do primeiro tempo, quando o Verón fez a diferença e começou a partir dali a comandar a goleada da Argentina por 5 x 0 pra cima da gente"
(Comentário do técnico René Simões, que na época de 98, comandava a seleção Jamaicana )
Vídeo que ilustra este comentário : http://br.youtube.com/watch?v=jp7YOkfBwVk

" Quem mais chamou minha atenção foi o Verón, que é um craque. Ele é o cérebro do Estudiantes, organiza as jogadas. Pela qualidade, não é novidade que esteja arrebentando"
(elogiou do técnico Ney Franco do Botafogo, por ocasião do confronto entre o clube carioca e o Estudiantes dentro da copa sulamericana 2008).
Verón é eleito o 'Rei da América' (de 2008) pelo jornal uruguaio El País!
Os argentinos roubaram a cena na eleição do "Rei da América" realizado pelo jornal uruguaio El País. Juan Sebastián Verón, do Estudiantes, foi considerado o melhor jogador do continente ao bater seu compatriota Juan Román Riquelme, do Boca Juniors. Em terceiro lugar, o mexicano Salvador Cabañas, atual campeão da eleição.
"Acho que me aposentarei no Estudiantes.
Há especulações, mas isso não quer dizer que esteja pensando em sair. Mas é bom saber que tenho mercado, pois mostra que estou fazendo bem o meu trabalho. Há especulações, mas isso não quer dizer que esteja pensando em sair. Mas é bom saber que tenho mercado, pois mostra que estou fazendo bem o meu trabalho. "
( La Brujita Verón, em entrevista ao jornal argentino Olé, comentando o interesse de times brasileiros em contrata-lo )
Títulos na carreira:
Nacional B Estudiantes de La Plata Argentina 1995
Copa Italia Parma FC Italia 1999
Liga Italiana SS Lazio Italia 2000
Copa Italia SS Lazio Italia 2000
Supercopa de Italia SS Lazio Italia 2000
FA Premier League Manchester United Inglaterra 2003
Copa de Italia Inter de Milán Italia 2005
Supercopa de Italia Inter de Milán Italia 2005
Liga Italiana Inter de Milán Italia 2006
Copa de Italia Inter de Milán Italia 2006
Supercopa de Italia Inter de Milán Italia 2006
Torneo Apertura Estudiantes de La Plata Argentina 2006
Vídeos :
3 - Estudiantes 3 x 1 Tigre ( Verón arrebentou neste jogo pelo "Apertura 2008")

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O treinador Muricy Ramalho, elogia o jovem meia armador Oscar e propõe mudanças nas categorias de base do São Paulo, para salvar o "camisa 8 clássico"

Oscar, meia armador são paulino de apenas 16 anos, mas que já treina entre os profissionais no C.T do São Paulo.


O treinador do São Paulo, Muricy Ramalho, participou de um ótimo e “didático” bate-papo no programa “Arena Sportv”, no dia 21 de outubro de 2008, falando sobre o porque de não formarmos mais camisas 8 e 10, com frequencia nas divisões de base dos clubes brasileiros.

Para Muricy Ramalho:

1 - Um dirigente jovem quando assume uma categoria de base como, por exemplo, a categoria infantil de um clube grande , tem como objetivo maior querer mostrar "trabalho" e galgar cargos de diretoria( ganhar títulos na base para ascender profissionalmente ), acaba pressionando a comissão técnica da base, para montar esquemas ditos "competitivos" como o 3-5-2 e assim, acabam "matando" a formação de garotos que joguem como típicos meias armadores, os clássicos camisas 8 e 10.

2 – A patir desta observação, Muricy Ramalho orientou a diretoria do São Paulo que começou então, há 2 anos a implementar mudanças no esquema tático das divisões de base ( retornando ao 4-3-3 e 4-4-2 ) e atestou que tal medida já está surtindo efeito .
Como exemplo, Muricy Ramalho cita o jovem meia-armador Oscar de apenas 16 anos de idade: "Oscar é um camisa 8 clássico, que inclusive já está recebendo uma atenção especial lá no C.T do clube".

3 - Muricy Ramalho não vê problema algum de um time jogar com dois volantes e dois meias armadores e mesmo assim continuar competitivo.

4 - Para Muricy Ramalho, os argentinos ainda produzem, em enorme quantidade, meias armadores com as qualidades e as características clássicas, que tínhamos em profusão por aqui no Brasil, até a década de 80, porque não alteraram as formas de lapidar e formar jogadores em suas divisões de base, ou seja, respeitam as características de jogo ,que fizeram com que os garotos se destacassem ao ponto de chamarem a atenção deste ou daquele clube na argentina.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

RESENHA DO CAMISA 8, por Eduardo Berodia

( Juan Jose Lopez - River Plate)

(Miguel Angel Brindisi - Boca Juniores )






Craques da “camisa 8”, que produziram arte no futebol argentino.

A numeração usada em Copas do Mundo às vezes segue criterios meio malucos.
Acredito que este tema se refere a jogadores que atuavam como meia direita usando a "camisa 8", num esquema 4-3-3.
Desses, posso afirmar sem medo de errar que os dois melhores que eu vi jogar foram Miguel Angel Brindisi e Osvaldo Ardiles. Tambem menção especial para Juan Jose Lopez (J.J. Lopez).
No futebol Argentino dos anos 60 e 70, o camisa 8 era um pouco ofuscado pelo camisa 10.
Todos dois tinham a função de armar o jogo porem o camisa 8 tinha tambem compromiso com a marcação no meio do campo, a pesar de não ser a sua principal função.
Miguel Brindisi, Osvaldo Ardiles e J.J. Lopez tiveram a virtude de sobressair mesmo ofuscados pelos camisas 10 que no caso dos dois primeiros foi Carlos Babington, e no caso do ultimo o Beto Alonso.
Outro camisa 8 emblematico foi Alberto "Toscano" Rendo. Iniciou sua carreira no Huracan e foi figura importante no San Lorenzo de Veira, Doval e Fischer.Grande jogador. Habilidoso e com muito talento.
( Eduardo Berodia, é um apaixonado torcedor e estudioso do futebol argentino )

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

“Resenha do camisa 8”, por Ricardo Monteiro




FLAMENGO 0 X 3 ATLETICO MINEIRO

Maracanã, RJ, em 11/10/2008.

O que vi ontem foi vaia para o Íbson o jogo todo e para o Kléberson o tempo que ele ficou em campo. Ele errou três passes na nossa intermediária que por pouco não saiu gol dos caras.O Sambueza não tem culpa não, ele não sabe marcar.


Quem tem culpa é o Caio Jr que tinha que ter escalado o Luizinho que é lateral e só sabe marcar. Aliás ele treinou o time a semana toda com essa formação e duas vezes no máximo com a formação que foi à campo.Colocar um jogador com características ofensivas pra marcar é burrice, além de não saber marcar é lento pra fazer isso. Ele colocou o Maxi na lateral esquerda e foi lá que o Maxi jogou o tempo que esteve em campo.
Ele não sabe o que faz.O cara precisa ser muito burro, pra colocar um time em campo e mexer nele com 30 minutos de jogo, para fazer isso, porque ele não começou com o time já com o Érick Flores?
E outra: aquela altura todo o Maracanã já tinha percebido que as duas laterais do Flamengo estavam avenidas, só ele que não.Porque ele não colocou o Luizinho quando tirou o Kléberson e colocou o Sambueza pra jogar na dele?
Ele consertaria o time e ainda faria o que ele tentou fazer colocando o Érick,ou seja, empurrar o time pra frente.
Se ele tivesse feito isso, fecharia a ala esquerda com o Luizinho, fecharia a ala direita com o Toró cobrindo os avanços do Léo Moura e fazendo a dele pelo meio(não cobrindo as duas laterais mais a dele, ele morreu no segundo tempo) e empurraria o time pra frente.
Tem mais: se desse errado ainda teria a opção de colocar o Érick depois no lugar do Íbson ou do Sambueza.A raíz do problema estava no banco.
Para mim ele colocou o Sambueza de início porque estava sendo cobrado pra fazer isso e agora ele tem o respaldo de dizer que o cara entrou de início e não foi bem e se fosse mal sairia porque a vaga é do Juan.
Alguém duvida que o Éverton será titular contra o Vasco?
( Ricardo Monteiro é torcedor do Flamengo )

domingo, 12 de outubro de 2008

O camisa 8 está "morrendo na Base"- 2º parte


Um ótimo exemplo para ilustrar o conteúdo da primeira parte deste tema abordado pelo "camisa 8" é comparmos a escalação atual de meio-campo, tanto da seleção brasileira como da seleção argentina. ( confira painel ao lado)

Senão, vejamos:


Gilberto Silva x Fernando Gago

Josué x Javier Mascherano

Diego x Roman Riquelme

Kaká x Lionel Messi (empate em qualidade aí? Messi mais completo?)


Concorda?

Diz aí, o que acha?



A "luz no fim do túnel", estaria no São Paulo F.C ?
O técnico do São Paulo F. C , Muricy Ramalho teria orientado os profissionais que comandam as divisões de base do clube a não mais fazerem uso do esquema tático com 3 zagueiros, o popular 3-5-2, com o intuito de beneficiar o surgimento e principalmente a lapidação dos garotos com características de meias-armadores, aqueles que temos chamado aqui, de "camisa 8 clássico".
Sem o 3-5-2, o time passa a ter laterais com maior obrigação de marcação e assim o time abre espaço no meio-campo para a escalação de apenas dois volantes e a inclusão de um meia armador nato, que saiba fazer a bola "andar" ao invés de correr com ela , saiba cadenciar o jogo quando preciso e tenha facilidade de fazer lançamentos longos para os atacantes.
E na frente, ainda haverá espaço para 1 meia-atacante (confundido muitas vezes com meia armador) e dois atacantes de ofício.







quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O camisa 8 está "morrendo na Base"- 1º parte


Quem foi o último grande meia-direita, aquele "armador clássico", titular da seleção brasileira ?

Na Copa de 1986, ainda tinhamos o doutor Sócrates .

E depois dele ?

Juninho Pernambucano foi preterido pela "família Scolari" e foi "banco de luxo" para o tal "quadrado mágico" do Parreira em 2006.
Alex, ex-palmeiras e hoje "Turco" poderia muito bem ter jogado nesta função em 2002, 2006 e ainda hoje, nesta seleção brasileira que está indo jogar contra a "poderosa" Venezuela , tendo um meio-campo formado por 3 volantes: Gilberto Silva, Josué e Elano.

Em uma série de matérias para o jornal "O Globo", os jornalistas Fábio Juppa e Maurício Fonseca, apontaram algumas questões que há alguns anos vem "matando o camisa 8 na Base":
1 - Nas divisões de base, os jovens talentos deixam de lado o aspecto lúdico do jogo, a espontaneidade do drible, para se enquadrar em padrões táticos que robotizam as ações.

2 - Nos juvenis já estão jogando no esquema 3-2-5. O meia com características brasileiras, tipo Gérson, não tem função neste esquema. São três zagueiros, dois alas, dois volantes, um jogador de criação (meia-atacante) e dois atacantes típicos.
- O Brasil não forma mais meias, aquele jogador que organiza o time e sem a realização dos coletivos, o jogador perde a noção de profundidade, só usa o espaço curto - adverte Paulo Autuori, atualmente técnico do Al-Rayyan, do Qatar.

3 - O coletivo também perdeu espaço para o chamado "treino alemão", realizado em campo reduzido com quatro a oito jogadores de cada lado, um febre entre os técnicos.
Objetivo: aprimorar a combatividade e a desmarcação com toques rápidos.
A seleção brasileira não faz outra coisa quando está em Teresópolis, e, para o técnico Evaristo de Macedo, não é á toa que atualmente poucos jogadores dominem noções básicas do futebol:
- O trabalho específico é necessário, mas, se você deixa de praticar o jogo, fica difícil. Daí, os problemas de posicionamento.

Mais: http://www.oglobo.com.br/esportes

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

TORCEDORES DRIBLAM ADVERSIDADES, COM A MAESTRIA DE UM AUTENTICO CAMISA 8!

Torcedores que frequentam o Maracanã, "driblam as adversidades dos últimos tempos" e dão preciosos toques para quem deseja voltar a frequentar o "Maior Templo do Futebol Mundial"

Com a palavra:
Leandro Collares Arantes:
"Impulsionado pelas dúvidas do Zanata e de tantos outros, achei uma boa criar um tópico só para isto, e assim falar quando lá estiver bom e/ou ruim.Dizer onde está "estranho" e onde está "seguro". Enfim, um FAQ para quem quiser (re)começar a ir no Maraca!!!

Saída do Maraca:
Isto varia bastante do dia/horário para saber a melhor forma de CHEGAR. Para sair eu já tentei de N formas, a q EU prefiro ( moro no Flamengo ).
Em geral, saio pelo Bellini e vou a pé até a estação da Sanes Penha e lá pego o metrô. Ou vou bem rápido e consigo chegar antes do pessoal da linha 2, ou dou um tempo em algum local pelo caminho.
Bar, casa da minha irmã, barraquinha de cachorro-quente.
Outra opção é ir a pé para a Praça Vanhargem e ficar por lá um tempo ( esta opção acho q só é boa quando não é contra outro time "grande" do RIo ).
Tem muita gente q vai a pé para a estação da Afonso PEna ou São Francisco Xavier para não pegar a "muvucada" do Metrô da linha 2.Das vezes q tentei de ônibus eu não gostei.
Cheio para caramba e se tiver engarrafamento, pode dar m*...
Uma outra opção. QUando for jogo de um timé só.
Se vc ficar nas tribunas ou perto da Raça, vc pode sair pela rampa da UERJ. Vc já sai na cara do Metrô. Desvantagem.
Os policiais te fazem esperar uma "eternidade" para vc poder passar. Assim vc não tem q dar "duas meias-voltas" no Maracanã.
Quanto a QUANDO sair,vai depender de onde vc esteja, mas eu vou muito de feeling.

Lembranças de como era/como está:
Você tinha que subir o máximo póssível para não levar latada, mijo e outras coisas na cabeça. Ficar lá embaixo era sinistro... Todo mundo se misturava, então só dava m*!
Entrada era uma "boiada só", agora elas estão dividias pelas laterais.Banheiros eram mais que impraticáveis, agora estão "bons".
Beber uma cerva lá dentro é muito bom!!! Depois de N opções, no brasileiro não está vendendo bebida alcóolica.
Se bem que um dia tinha um cara vendendo cerveja "na moita"Eles estão vendeo Libber.. Uma m* e 4 reais.
Se o ambulante pedir 5,00, pode dizer q ele está roubando pq na parada é 4,00!
Antigamente eram oos fogos, agora é aquela parada q fica brilhando como se fosse sinalizador. Isto fede e se for em cima de você, cuidado, pois queima e pode pegar fogo o cabelo.
O "Kit Maraca" sempre é válido.

Kit Maraca - identidade, ingresso, cartão do plano se daúde se tiver, cartão de telefone, ticket do metrô ( se for usar), dinheiro não inteiro.

Pedro Camargo:
A minha rotina de Maraca é a seguinte:
Jogos normais (não-clássicos)
Saio de casa 1:20 antes do jogo, vou andando pela S.F.Xavier, paro num bar no meio do caminho e bebo uns 2-3 chopps no balcão.
Chego no Belini e fico bebendo latinha na entrada. Quando eu vejo que a coisa tá começando a ficar cheia eu entro.
Lá dentro é tranquilo! Lugar que nunca acontece nada: Arquibancada Branca e Cadeiras Azuis. Dá pra levar namorada, filhos e pais...tranquilo mesmo.
Na Amarela também é muito raro acontecer algum problema, normalmente quando acontece é briga de bebum mas que não passa disso.Na verde é onde mora o perigo, principalmente na faixa de gaza (entre a Raça e a Jovem).
Ali volta e meia tem aquele famoso "clarão" e sai todo mundo correndo até aparecer um ou dois PMs brincando de bater com cacete....Fora isso não tem problema nenhum.....o que pode dar susto mas não acontece nada são umas bombas que estouram às vezes perto da gente.
Jogos clássicos e finais casa-cheia:
Chega 1:30 no máximo antes do jogo. Bebe rápido do lado de fora e entra logo.Não fique dando mole porque o tumulto pra entrar no estádio em finais é absurdo....tenho vários amigos que já desistiram de entrar em finais por que não conseguiram passa da roleta.
Entrou? procura um lugar e fique. Como o maraca ainda é mal administrado você terá que assistir o jogo de pé em qualquer lugar.....em finais não dá.
Acabou o jogo, espera alguns minutos até o povão sair primeiro e depois vaza.
Saiu do Maraca é casa ou BG pra comemorar.

André Luiz:
Falo pra você, sem medo de errar, que dentro do maraca a parada é outra.
Tá num ponto que dá dando até para levar criancinha (4, 5 anos), máquina fotográfica e o caramba...
A geral vip (cadeira comuns) tá maneira. Qdo sai gol, se vc tiver perto da marca do escanteio, você fica a "míseros" 2 metros do jogador que acabou de fazer o gol, porque o chão da geral foi elevado, o que aumenta a sensação de proximidade. Experimentei isso no gol do Sousa pela Libertadores do ano passado contra o Real Potossí.
Show de bola!Cara, pode ir na fé. Na torcida ou não, você vai sentir o mesmo.

Rondineli Vitor:
Sempre que estou no Rio, vou de metrô.
Fico no centrão mesmo, pegando o Metrô no Largo da Carioca e desço direto no Maracanã depois da baldeação necessária.
Após o jogo, metrô de novo e vou tomar cerveja lá na Rua do Lavradio, adoro esta região. Não sei se ajuda, mas sempre chego em média 2 horas antes do jogo para uma cervejinha...

Ricardo Monteiro:
Vou dar um toque na compra de ingressos na Hora:
As Bilheterias que têm funcionado em dias de Jogos do mengo são, 5,7,8 às vezes 9 e a bilheteria ( me falha o número agora) perto da entrada das especiais, acho que também fica aberta todo jogo.
Entretanto me parece que só a 8 vende ingresso de meia-entrada.
Mas o melhor ainda é comprar ingresso antecipado. Se não conseguir antecipado e comprar na hora, perto do início do jogo, na correria, acredito que seja melhor entrar pelo lado da Uerj.
Fica mais vazio e mais tranquilo pra entrar. Mas só se for jogo contra time de fora do Rio.


PS: Este tema surgiu a partir do comentário que fiz na comunidade do orkut "Flamengo para Maiores", sobre o meu afastamento dos jogos ao vivo nos estádios, contrastando com o hábito regular de frequentar o Maracanã entre a infância ( 1975 ) até 13 anos atrás em 1996.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

FOTO: Mestre Didi


GRANDES CAMISAS 8

Desde a Copa de 1950, a primeira em que os jogadores utilizaram números nas camisas, grandes heróis do futebol brasileiro vestiram a 8 com muito destaque. No Mundial disputado no Brasil, Zizinho passou a utilizar o número a partir do terceiro jogo da seleção, contra a Iugoslávia (o meia não disputou as duas primeiras partidas por contusão).
Zizinho foi escolhido pela imprensa internacional o craque da competição, apesar da derrota da seleção nacional para o Uruguai na decisão.
Na Copa seguinte, a camisa 8 foi para o maestro Didi, um dos melhores jogadores da história do futebol brasileiro.
Em 1962, o meia do Botafogo foi bicampeão mundial com o número às costas.
Quatro anos antes, somente não atuou com a camisa preferida por um descuido da CBD (Confederação Brasileira de Desportos).
A numeração dos jogadores foi feita de forma aleatória e o 8 coube a Oreco, reserva de Nilton Santos na lateral esquerda. Didi atuou com o número 6.
O próximo da linhagem dos grandes “8” do Brasil nas Copas é Gérson, o Canhotinha de Ouro. Originalmente um meia, Gérson foi recuado para o que hoje seria a posição de volante, mas brilhou da mesma forma. Com lançamentos milimétricos, ele foi uma das peças principais do tricampeonato. Foi dele o gol de desempatou a decisão contra a Itália, vencida pelo Brasil por 4 a 1.
- A seleção de 70 tinha muitos craques e só uma camisa 10. Por isso vesti a 8. O Kaká tem condição total de manter essa linhagem de grandes camisa 8 nas Copas – diz Gérson, que foi reserva na Copa de 1966 vestindo a 11.
O 8 era o também reserva Paulo Henrique. Mais recentemente, Sócrates fez uma grande Copa do Mundo em 1982 vestindo a camisa 8. Formando um meio-campo muito habilidoso ao lado de Toninho Cerezo, Falcão e Zico, Sócrates brilhou naquela campanha que encantou o mundo, mas ficou sem o título.
O Doutor diz que Kaká ainda pode melhorar. - Kaká é o jogador mais objetivo do Brasil. Por isso, ele aparece muito durante os jogos, na defesa e no ataque. É um autêntico camisa 8. E acho que ele pode melhorar mais nesta Copa, pois vai ganhar mais ritmo – afirma.
Nas três últimas Copas, a camisa 8 ficou a cargo de dois jogadores mais voltados para o sistema defensivo. Em 1994 e 1998, quem a vestiu foi o capitão Dunga. Com seu espírito de liderança e um futebol eficiente, liderou o Brasil ao tetra e à final na França.
Na campanha do penta, em 2002, Gilberto Silva foi o 8. Mesmo muito novo, foi uma das gratas surpresas da Copa, conseguindo realizar bem a marcação no meio-campo e ainda ajudando o ataque. Foi ele quem começou a jogada do gol de Ronaldo contra a Turquia, na vitória por 1 a 0, na semifinal.

Confira "grandes “8” do Brasil em Copas do Mundo:

1950 - Zizinho
1962 – Didi
1970 – Gérson
1974 – Leivinha
1978 – Zico
1982 – Sócrates


FONTE:
http://www.meionorte.com/noticias,Kaka-mantem-dinastia-dos-grandes-camisas-8,12824.html

segunda-feira, 6 de outubro de 2008











Geraldo , o "Assoviador"




A esmagadora maioria dos mais de 40 milhões de torcedores do Flamengo não sabe quem foi Geraldo Cleofas Dias Alves. Se pelo nome completo fica mais difícil, dizendo apenas Geraldo não facilita muito. Tanto que não há muitos registros sobre ele na Internet. Mas a história poderia ser bem diferente se Geraldo não tivesse morrido de parada cardíaca durante uma cirurgia de extração de amídalas no dia 26 de agosto de 1976, quando tinha apenas 22 anos.Geraldo era um jogador driblador, que tinha um futebol que podemos chamar de moleque e um controle de bola como jamais vi em outro. De tão alegre, sempre assoviando pelos cantos, ganhou o apelido de assoviador.
Chegou ao Flamengo vindo da cidade de Barão dos Cocais, interior de Minas Gerais, e conheceu Zico na categoria juvenil. Não demorou muito para que os dois se tornassem grandes amigos e companheiros nas baladas, nos tempos em que o Galinho era solteiro. Dentro de campo, o entendimento dos dois também era total. As tabelas saiam com facilidade e os gols eram conseqüência desse entrosamento.No início da década de 70 já se dizia que, nas divisões de base do Flamengo havia dois grandes talentos promissores: Zico e Geraldo. Mas, enquanto o Galinho seguiu por uma estrada, Geraldo descuidou da saúde e se perdeu por algumas curvas no caminho. Em 1972, Zico era titular na conquista do Estadual, mas seu companheiro por seu comportamento descomprometido não vingava.Em 1973 a situação melhorou. Geraldo passou a entrar no time em alguns jogos e participou de 18 partidas na temporada. Talento havia de sobra, mas ainda faltava regularidade. Em 1974 ele já jogava como titular disputou ao todo 59 jogos com o Manto Rubro-Negro. O ano começou bem para ele, que marcou seu primeiro gol como profissional logo no dia 30 de janeiro, num jogo em que o Flamengo venceu o Vila Nova, de Goiás (4 x 0). O primeiro no Maracanã ocorreu no amistoso em que o Flamengo GOLEOU O Corinthians por 5 a 1. Mas Geraldo faria apenas outros dois gols naquele ano em que conquistaria dessa vez jogando seu segundo e último título Estadual pelo Rubro-Negro.A capacidade técnica de Geraldo já era reconhecida além das fronteiras da Gávea e, em 1975, ele acabou sendo convocado pelo técnico Oswaldo Brandão para integrar a Seleção Brasileira que disputou a Copa América. Atuou como titular nos dois jogos contra o Peru. Pelo Flamengo, jogou 62 vezes e marcou 7 gols naquele ano.
Infelizmente o ano de 1976, quando ele começa a se firmar definitivamente com a camisa do Flamengo e volta a defender a Seleção, torna-se mais curto e fatídico. No início do ano ele é chamado a vestir a amarelinha. Geraldo disputa um jogo contra um combinado do Distrito Federal em fevereiro (1 x 0) e logo depois enfrenta a Argentina (2 x 1) pela Copa Roca e Taça do Atlântico. Voltou a defender a Seleção em maio, ainda por essas duas competições, e o Brasil venceu os argentinos (2 x 0) no Maracanã. Jogou ainda um amistoso contra o Universidad do México e, no dia 9 de junho, teve a oportunidade de atuar no Maracanã ao lado de Zico, sair de campo vitorioso contra o Paraguai (3 x 1) e comemorar o título de campeão. Foi o sétimo e último jogo com a camisa do Brasil.
Geraldo participou de 30 jogos pelo Flamengo em 1976 e marcou três gols. O último foi anotado no dia 14 de agosto, o terceiro na vitória do Flamengo sobre o Olaria, por 3 a 1, no Maracanã, pelo Segundo Turno do Estadual. Luisinho e Toninho fizeram os outros gols.Sete dias depois de balançar a rede contra o Olaria, Geraldo morreu na mesa de cirurgia após choque anafilático que provocou uma parada cardíaca. O time do Flamengo estava todo numa excursão em Fortaleza. No dia anterior havia vencido o Ceará por 2 a 0. Geraldo ficou no Rio exatamente para operar as amídalas. Ao receber a notícia, a delegação do Flamengo caiu em desespero chocada, alguns jogadores passaram mal e a equipe retornou imediatamente ao Rio.

Curiosidades
* Geraldo disputou ao todo 169 jogos como profissional do Flamengo. Na Seleção, atuou sete vezes.
* Tamanha era a capacidade técnica de Geraldo que alguns cronistas da época chegaram a comparar sua habilidade com a bola a de Pelé.
* A amizade de Geraldo com Zico era tão forte que, além de freqüentar constantemente a casa da família Antunes, em Quintino, ele era considerado um filho postiço de Seu Antunes e Dona Matilde. “É meu filho marronzinho”, costumava dizer o patriarca da família.
*
Não era para Geraldo ter feito a cirurgia no dia 26 de agosto. Na verdade, o jogador, que tinha muito medo de ser operado, deveria ter retirado as amídalas no mesmo dia em que Zico corrigiu um desvio de septo. Mas geral não apareceu no dia e apenas Zico fez a cirurgia na data prevista.
* Zico participou de dois amistosos em memória a Geraldo. O primeiro, no dia 6 de outubro (Flamengo 2 x 0 Seleção Brasileira), serviu para arrecadar fundos para a família do jogador, que vivia em Barão de Cocais. A segunda, em 1995, foi entre os másteres do Flamengo e de Minas Gerais, em Barão de Cocais (o Flamengo perdeu por 2 x 1 e Zico fez o gol), para possibilitar a construção do mausoléu para Geraldo.
( Texto de Marco Pellegrino, para o blog Flamengo Eternamente )
"O Geraldo jogava com a cabeça sempre em pé. Não olhava para a bola. Aliás, parecia até que tinha nojo dela. Era engraçado. Tinha muita habilidade"
"Ele era o meu melhor amigo. Era o xodó também dos meus pais. Era uma grande figura. Foi realmente uma perda enorme"
(Zico)
(Fonte: Rogério Micheletti - http://www.terceirotempo.com.br)

GERALDO Cleofas Dias Alves:
Camisa: 8
Origem: Barão de Cocais (MG)
Nascimento: 16/04/1954
Principais Equipes: Flamengo (1972 a 1976), Seleção Brasileira (1975 e 1976).
Principais Títulos: Campeão Estadual (Flamengo-1972 e 1974); Copa Roca e Taça do Atlântico (Seleção Brasileira-1976).
Outros Prêmios: Campeão Taça Guanabara (Flamengo-1972) e do Terceiro Turno do Estadual (Flamengo-1974).

Vídeo: Geraldo na Final do Carioca de 1974 - Flamengo 0 x 0 Vasco(Canal 100)